Voltado para crianças e adolescentes, o projeto Tatame Cidadão ajuda 300 pessoas direta e indiretamente
Você sabia que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) recomenda o judô para crianças? Isso porque a arte marcial une a ideia do jogo e a da brincadeira, trazendo muita diversão para a garotada.
Além disso, o judô ajuda no desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, com benefícios para o corpo e para mente. Na arte marcial, são trabalhadas questões como disciplina e respeito.
Sabendo disso, o Instituto Ramacrisna criou, com patrocínio da Vale e da WEG, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, um projeto que oferece aulas de judô para crianças e adolescentes. Conheça a iniciativa:
Breve história
O judô foi criado em 1982, pelo professor de educação física japonês Jigoro Kano. O mestre buscava uma atividade de defesa pessoal, mas que também trouxesse benefícios para o físico, espírito e mente do praticante. Para se ter uma ideia, o próprio Kano definiu o judô como uma arte “em que se usa ao máximo a força física e espiritual”.
O nome significa ‘caminho suave’ e tem como base uma filosofia que trabalha valores como eficiência, ceder para vencer e prosperidade, por exemplo. O judô reúne elementos de várias outras artes marciais e esportes de combate, especialmente o Jiu-jitsu.
Anos depois, em 1922, o judô chegou ao Brasil, com uma primeira apresentação do esporte no país, feita por Eisei Maeda – ou o Conde de Koma, como era chamado. Em 1938, um grupo de japoneses desembarcou no Brasil e, liderado pelo professor Riuzo Ogawa, fundou a Academia Ogawa, que passou a ensinar a modalidade. A partir dali, o judô ganhou força e se tornou popular por aqui.
Judô para crianças e adolescentes
O projeto Tatame Cidadão oferece aulas de judô para crianças e adolescentes entre 8 e 14 anos em situação de vulnerabilidade social. São três encontros por semana, cada um dura cerca de uma hora, e todas as atividades são totalmente gratuitas.
A atividade ofertada sem nenhum tipo de custo proporciona a inclusão social, a democratização do esporte, gera oportunidade aos participantes de descobrirem novas habilidades e aptidões e, consequentemente, a autovalorização dessas crianças e adolescentes, que passam a se reconhecer como sujeitos ativos no seu grupo social.
Além do caráter esportivo, que ajuda no condicionamento físico e no bem-estar, a iniciativa auxilia ainda no desenvolvimento integral do indivíduo e na sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer.
O Tatame Cidadão compreende o chamado “Desporto Educacional”, prática de esporte com formas assistemáticas de educação. Assim, evita-se a seletividade e a hipercompetitividade de quem faz as aulas. Ao todo, 50 pessoas são beneficiadas diretamente pelo projeto. Outras 250 indiretamente.
Por fim, o projeto também contribui no combate ao uso de drogas, consumo de bebida alcoólica e a violência. Sendo uma alternativa saudável de lazer.
Sobre o Ramacrisna
Há mais de seis décadas, o Instituto Ramacrisna oferta ações de educação, lazer, cultura, esporte, aprendizagem, inclusão digital e profissionalização para crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social.
Ao todo, mais de dois milhões de pessoas já tiveram suas vidas transformadas por pelo menos um de nossos projetos, em 11 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Isso representa não só melhorias pessoais e nas famílias, mas também redução da criminalidade e mais ações de arte e cultura que melhoram os índices de Minas Gerais e, consequentemente, do Brasil.
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