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14 de dezembro de 2023

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Mudanças climáticas: é possível pará-las?

Onda de calor e chuvas em excesso são provas de que as mudanças climáticas não são mais uma possibilidade, mas sim uma realidade

Temperaturas acima de 40º C em plena primavera, chuvas em excesso causando enchentes, frio severo no inverno. O aquecimento global não é mais uma teoria e sim uma realidade. As mudanças climáticas mostram isso claramente. 

Relatórios da ONU mostram que o aumento da temperatura global não deve passar de 1,5º C para evitar piores impactos climáticos e garantir um clima habitável. Porém, conforme o atual cenário, a expectativa é que a temperatura média global deve subir 3,2º C até o final do século. Pode parecer pouco, mas é o suficiente para causar desequilíbrio ambiental e intensificar ainda mais as mudanças climáticas. 

As consequências incluem:

  • Condições climáticas extremas mais frequentes e intensas, como ondas de calor e chuvas fortes;
  • rápido derretimento de geleiras e mantos de gelo, contribuindo para o aumento do nível do mar;
  • enormes declínios no gelo marinho do Ártico;
  • aquecimento do oceano;
  • mudanças na vida das pessoas, como aumento da fome e do número de mortes. 

O que causa as mudanças climáticas?

Cientistas e especialistas explicam que as alterações do clima são causadas pela emissão de gases poluentes na atmosfera. Essas substâncias são liberadas em todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros. 

Para se ter uma ideia, os 10 países mais poluentes são responsáveis por 68% das emissões, enquanto os 100 menos emissores geram 3% dos gases emitidos. Como é um problema que afeta a todos, cada um de nós deve agir, mas quem tem mais responsabilidade sobre o problema precisa fazer mais. 

Jovens heróis

Para tentar criar políticas globais de redução do aquecimento global, os líderes de diversos países se reuniram na COP 28 – 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento foi realizado entre o fim de novembro e a primeira quinzena de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa que mostrou sobre o papel de crianças e jovens em tentar reverter as mudanças climáticas. O estudo mostrou que 85% dos jovens entre 15 e 24 anos de idade de 55 países afirmaram ter ouvido falar de mudanças climáticas, mas apenas 50% deles escolheram a definição correta de acordo com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) quando solicitados a selecionar entre “mudanças sazonais no clima que ocorrem todos os anos” e “eventos climáticos mais extremos e um aumento nas temperaturas médias mundiais resultantes da atividade humana”.

A diretora executiva do Unicef, Catherine Russel, chamou os jovens de “alguns dos maiores heróis na condução de ações para enfrentar o impacto das mudanças climáticas”. Isso porque a pauta aparece em protestos e em reuniões. Além disso, ela chamou atenção para a importância de fazer as próximas gerações compreenderem a crise global. 

Por isso, a educação ambiental se faz cada vez mais importante. Sabendo disso, o Instituto Ramacrisna trata do tema de forma transversal em todos os programas, projetos e propostas.  Ou seja, o tema é continuamente abordado para crianças, jovens e adultos, que multiplicam esses valores com suas famílias e comunidades. Aliando, assim o compromisso enquanto instituição com a formação ambiental de milhares de pessoas.

Nossas ações

O Instituto Ramacrisna busca a melhoria contínua na área ambiental. Para isso, investe na ampliação das ações de eficientização energética, geração de energia limpa e renovável, coleta e tratamento de resíduos dos efluentes, preservação de mata de cerrado e destinação correta de resíduos.

A sede do Instituto, localizada , em Betim, abriga uma Ecotrilha em meio a uma área de 4 hectares de mata de cerrado preservada-  uma trilha ecológica, com um percurso que dura  cerca de 15 minutos e que permite ao visitante aproveitar a paisagem e a biodiversidade. A trilha é aberta ao público e pode ser feita em qualquer dia da semana, de forma totalmente gratuita.

Outra ação é a destinação correta dos resíduos. Os restos de alimentos, as aparas de grama e a folhagem recolhida vão para a compostagem. O adubo advindo desse material é usado nos jardins da sede. 

Enquanto isso, outros resíduos, como o óleo utilizado na fábrica de telas e na escola de mecânica, são recolhidos por uma instituição parceira, que faz o descarte correto do material. As peças de equipamentos eletrônicos são usadas para a restauração de máquinas, como computadores, e a sucata é enviada para a reciclagem. 

Na região, não existe rede de tratamento de esgoto. Por isso, o Ramacrisna trata todos os seus efluentes por meio de biodigestores. O Instituto planeja implementar o reaproveitamento da água e a coleta de água pluvial, investindo cada vez mais no cuidado com o meio ambiente, garantindo a qualidade de vida para as próximas gerações. 

Todas estas ações refletem diretamente no trabalho educacional realizado pelo Instituto, que ao longo das mais de seis décadas de história, já transformou a vida de cerca de dois milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social moradoras de 13 cidades da Grande BH. 

Você também pode fazer a diferença. Conheça nosso trabalho e faça sua doação.

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