Em 2023, 560 mil pessoas entre 14 e 24 anos tiveram a experiência do primeiro emprego graças à iniciativa Jovem Aprendiz. O programa de aprendizagem alcançou a maior adesão dos últimos 20 anos, com números extremamente positivos, segundo levantamento divulgado pelo Centro de Integração Empresa-Escola.
O estudo mostra, ainda, que 70% dos jovens aprendizes se sentem acolhidos nas empresas contratantes. Além disso, 72% dizem estar satisfeitos em relação à oportunidade de trabalho.
Porém, apesar de positivos, os números ainda não refletem todo o potencial da iniciativa. Isso porque a estimativa do Centro é que o país possui capacidade para empregar 1 milhão de jovens. De acordo com a Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000), empresas devem preencher cotas de jovens aprendizes, que variam de 5% e 15% da mão de obra da organização.
Para empresas com até sete funcionários, a contratação de aprendizes é facultativa. Já empresas maiores são obrigadas a contratar no mínimo 5% e no máximo 15% de jovens aprendizes em relação ao total de colaboradores.
Mas grande parte do potencial não é alcançado porque muitas empresas vêem a aprendizagem apenas como uma obrigação. Mas não é bem assim. A contratação desses jovens traz diversos benefícios para as organizações, para os adolescentes e, consequentemente, para toda a sociedade.
Mais do que isso, a contratação por meio do programa Jovem Aprendiz oferece incentivos fiscais às empresas, incluindo o pagamento de apenas 2% do FGTS, a dispensa do aviso prévio remunerado e da multa rescisória do contrato de trabalho, por exemplo.
O impacto da contribuição social com a contratação dos jovens acontece diretamente em suas comunidades. Isso porque, em geral, os aprendizes são de escolas públicas ou ligados a instituições não governamentais, como o Instituto Ramacrisna. Com isso, ao empregar um jovem, a empresa contribui para a melhoria de vida dele e de seu entorno.
Jovem Aprendiz e educação
Investir na aprendizagem também é uma forma de investir na educação. Isso porque, para ingressar no programa, o adolescente em idade escolar precisa estar cursando o ensino fundamental ou médio. Além disso, o aluno precisa estar matriculado e frequentando as aulas da educação técnica profissional em uma instituição conveniada com a empresa contratante.
A formação do jovem aprendiz é tão importante que a lei determina que as atividades não podem ser desenvolvidas em horários e locais que não permitam que o jovem frequente a escola.
A contratação do aprendiz é feita por meio de uma Instituição credenciada para o treinamento e acompanhamento destes jovens. O Instituto Ramacrisna é uma delas. Desde 2005, o Ramacrisna atua como uma instituição credenciada para o treinamento de jovens aprendizes. Para se ter uma ideia, só em 2023, 519 jovens do programa Adolescente Aprendiz, realizado pela Instituição, foram contratados como aprendizes em 117 empresas parceiras de 12 cidades da Grande BH. Além disso, no último ano, 129 jovens foram efetivados pelas empresas após o término do contrato de aprendizagem.
O Programa de Aprendizagem começa antes mesmo do jovem ir para o mercado de trabalho. No projeto Jovens de Futuro, os adolescentes recebem lições de como falar em público, participar de entrevistas de trabalho, lições de ética e dicas de relacionamento interpessoal e de como deve ser o atendimento ao cliente.
O Ramacrisna também faz uma pré-seleção, indicando alunos às empresas para concorrerem às vagas de aprendizes. Para isso, leva em conta o perfil da vaga oferecida pela empresa e a localidade de moradia. Isso porque, preferencialmente, deverá ser próxima ao local de trabalho.
Por isso, escolher o Instituto Ramacrisna como instituição parceira é garantia de que sua empresa terá acompanhamento em todo processo de aprendizagem, além de poder conseguir um ótimo profissional para um contrato definitivo após o fim da participação do adolescente com o programa. Entre em contato conosco e saiba mais.