Ações como fazer boa prestação de contas e manter a transparência são fundamentais para as organizações sociais
Cada vez mais, as empresas prezam por adotar a governança em suas ações. No entanto, muita gente não sabe que o tema não deve se restringir somente ao setor privado. A governança no terceiro setor é essencial para o sucesso e a sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil (OSC’s). A partir das práticas que serão abordadas a seguir, fica mais fácil conquistar a confiança de doadores e parceiros. Além disso, a organização pode maximizar o impacto social de suas ações.
A importância da governança no terceiro setor foi destacada no Fórum Interamericano de Filantropia e Estratégia, que mostrou como isso impacta nos resultados das organizações sociais. Durante o evento, foi enfatizado que muitas organizações focam apenas na atuação social e negligenciam a gestão eficiente, o que pode comprometer os resultados e a sustentabilidade. Assim, a boa governança é crucial para atrair e manter o apoio de doadores e parceiros, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficaz e que as ações gerem um impacto positivo a longo prazo.
A vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro, participou do evento para falar sobre a prática do Instituto. Para ela, a governança no terceiro setor não é só uma questão de administração interna, mas também é uma ferramenta fundamental para a transformação social. O Ramacrisna, por exemplo, demonstra como práticas robustas de governança podem levar a resultados significativos.
“A governança é fundamental para a sustentabilidade das organizações, para a geração de impacto positivo a longo prazo e para a transformação de vidas. A gente trabalha quase como uma empresa, mas o resultado não é um produto, é a transformação na vida das pessoas”, explica.
Governança no Terceiro Setor: ações simples
De acordo com Solange, uma parte importante da governança no Terceiro Setor passa pela transparência e pela prestação de contas. O Ramacrisna, por exemplo, publica relatórios periódicos que detalham as atividades, os recursos recebidos por parceiros e sua utilização, e o impacto nas ações realizadas junto aos beneficiados. Essa prática não só atrai doadores, mas também reforça a responsabilidade da organização.
O Instituto também mantém um conselho deliberativo ativo. Os membros são independentes e definem as diretrizes estratégicas. Isso garante que o Instituto mantenha o foco e alcance seus objetivos de forma eficiente.
Mais um ponto positivo é a gestão profissional. Desde 2008, o Instituto firmou uma parceria com a Fundação Dom Cabral, uma das melhores escolas de negócio do mundo, segundo o Ranking de Educação Executiva do Financial Times 2024. Assim, são realizadas ações de capacitação e desenvolvimento de dirigentes, colaboradores e melhoria de processos internos, garantindo uma utilização dos recursos de forma eficaz e transparente.
Além disso, para garantir a sustentabilidade financeira, o Ramacrisna aposta na geração de receitas próprias. Esse é o principal objetivo da Cercas Ramacrisna e da franquia Belgo Cercas. Essa estratégia proporciona segurança financeira e permite a continuidade das ações, independentemente das variações no financiamento externo.
Por fim, o Instituto faz parcerias com empresas, poder público e organizações internacionais, ampliando seu trabalho e, consequentemente, seu impacto junto às comunidades atendidas. Ao promover a disseminação de boas práticas de governança e gestão, o Instituto Ramacrisna atua como uma referência em transparência, credibilidade e excelência na prestação de contas.
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