Esportes de alto rendimento se provam como um universo único dentre as modalidades desportivas comuns ao mundo todo. Descubra os principais pontos na carreira dos atletas de alta performance, como eles se desenvolvem para performarem em alto nível e como o Instituto Ramacrisna tem fortalecido o desenvolvimento de atletas profissionais em diversas categorias esportivas.
Os esportes de alto rendimento são desafiadores e exigem dedicação, treinamento intenso e suporte técnico. No entanto, também são cercados por mitos e equívocos que geram dúvidas sobre essa modalidade. Afinal, o que realmente define um atleta de alto rendimento? Apenas quem treina desde a infância pode chegar ao topo? O esforço exigido é o mesmo para atletas convencionais e paralímpicos?
Para responder a essas e outras perguntas, reunimos 10 mitos e verdades sobre os esportes de alto rendimento e como o Instituto Ramacrisna, por meio do projeto Viva o Esporte, em parceria com a Prefeitura de Betim, contribui para a formação de atletas de alto nível e para a democratização do esporte.
O que é esporte de alto rendimento?
O esporte de alto rendimento se diferencia do esporte recreativo ou amador pelo nível de exigência e dedicação dos atletas. Enquanto o esporte praticado de forma recreativa busca lazer, socialização e bem-estar, o esporte de alto rendimento é voltado para a competição em alto nível. Os atletas treinam diariamente, seguem uma rotina disciplinada e contam com suporte técnico e científico para alcançar os melhores resultados. Além disso, o rendimento esportivo é acompanhado por métricas rigorosas, e os treinamentos são ajustados para aprimorar constantemente o desempenho.
1. Apenas quem começa a treinar desde criança pode se tornar atleta de alto rendimento.
Mito. Embora muitos atletas iniciem cedo, há exemplos de esportistas que começaram na fase adulta e ainda assim alcançaram o alto nível. Na verdade, o que importa é dedicação e suporte técnico adequado.
2. A rotina de treinos é intensa e exige disciplina extrema.
Verdade. Atletas de alto rendimento seguem treinamentos rigorosos, aliados a uma alimentação balanceada e acompanhamento multidisciplinar. Em programas de apoio a atletas, como o Viva o Esporte, por exemplo, os esportistas recebem todo o suporte necessário para manter a alta performance.
3. Esportes de alta performance em modalidade paralímpica exigem menos esforço que os convencionais.
Mito. O esporte paralímpico é tão exigente quanto qualquer outra modalidade, demandando preparo físico, técnico e psicológico elevados. A atleta Rayssa Mendonça, que tem síndrome de Down, conquistou medalhas de ouro e bronze no Virtus Global Games, a maior competição mundial voltada para atletas com deficiência intelectual em 2023. Ela começou no Viva o Esporte em 2016 e galgou uma carreira de sucesso. No ano passado, ela brilhou novamente no Mundial de Atletismo Down na Turquia, levando o ouro no arremesso de dardos.
4. A estrutura de apoio ao atleta de esportes de alto rendimento faz toda a diferença.
Verdade. Projetos como o Viva o Esporte, realizado pelo Instituto Ramacrisna em parceria com a Prefeitura de Betim, oferecem infraestrutura, treinadores qualificados e acompanhamento especializado para atletas olímpicos e paralímpicos. Indo além, o programa já revelou, por exemplo, talentos como Ana Patrícia, medalhista de ouro no vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Ela entrou no projeto em 2013 para praticar vôlei, mas foi nas areias que ela se encontrou.
5. Só quem ganha medalhas pode ser considerado um atleta de alto rendimento.
Mito. O conceito de alto rendimento está ligado ao desempenho e ao comprometimento, independentemente de premiações. Ou seja, a trajetória de cada atleta é um caminho de evolução constante, e o Ramacrisna valoriza cada etapa desse processo.
6. Atletas de alta performance precisam cuidar da saúde mental tanto quanto da física.
Verdade. A pressão competitiva pode ser desgastante, tornando o suporte psicológico essencial para o equilíbrio emocional e o desempenho esportivo. Por isso, o Viva o Esporte se preocupa com o bem-estar integral dos atletas, promovendo um ambiente saudável e motivador.
7. O Brasil não investe em esportes de base.
Mito. Embora existam desafios, iniciativas como o Viva o Esporte provam que há investimentos e projetos que ajudam a revelar talentos e promover inclusão. Sobretudo, o programa atende crianças a partir de 4 anos, oferecendo oportunidades desde cedo.
8. O esporte transforma vidas e oportunidades.
Verdade. Atletas como Ana Patrícia, do vôlei de praia, começaram no programa Viva o Esporte e hoje brilham em competições internacionais. Assim como a paratleta Raysa Mendonça, que representou o Brasil no Trisome Games 2024. Além de formar campeões, o esporte ainda promove disciplina, autoestima e cidadania.
9. Todos os atletas de alto rendimento vivem exclusivamente do esporte.
Mito. Muitos precisam de apoio financeiro ou conciliam a carreira esportiva com outras atividades, como estudos e trabalho. O Viva o Esporte busca oferecer suporte para que os atletas tenham melhores condições de se dedicarem ao esporte.
10. Com dedicação, qualquer pessoa pode chegar ao alto rendimento.
Verdade. Ter talento ajuda, mas é a dedicação diária, aliada a uma equipe qualificada e oportunidades, que permite que atletas alcancem o mais alto nível. Por isso, o Ramacrisna trabalha para que cada participante do Viva o Esporte tenha o suporte necessário para desenvolver seu potencial ao máximo.
Portanto, no Instituto Ramacrisna, o compromisso com o esporte vai além da formação de campeões. O programa Viva o Esporte oferece não apenas modalidades de alto rendimento, mas também atividades esportivas e recreativas para crianças, jovens, adultos e idosos, com e sem deficiência. São diversas práticas de desenvolvimento desportivo, bem como a dança, futsal, ginástica, atletismo, vôlei, taekwondo e muito mais. Juntamente com a promoção de saúde, inclusão e qualidade de vida para toda a comunidade.
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