Instituição está entre as 100 que serão premiadas em 2025 por sua excelência em governança, comunicação e transparência
O Instituto Ramacrisna, situado em Betim, acaba de ser reconhecido como uma das melhores ONGs brasileiras pela 8ª vez. O prêmio é considerado o maior do Terceiro Setor do Brasil e reconhece as 100 melhores ONGs do país que, atualmente, conta com mais de 879 mil organizações.
O prêmio, idealizado pela Certificadora Social e Ambev Voa, com o patrocínio do Mercado Pago, Doare e Prosas, realizou um processo seletivo detalhado de inscrição e análise das instituições concorrentes que incluiu perguntas sobre os pilares de atuação e gestão de uma organização social. Os dados enviados foram analisados por uma banca de jurados convidados, entre eles professores, pesquisadores, jornalistas e lideranças sociais do país, além do apoio da Fundação Getulio Vargas na análise documental.
Além da premiação geral, também foram selecionadas ONGs destaques em categorias especiais, cujo as vencedoras serão anunciadas durante a cerimônia oficial de premiação, em dezembro. Além das 100 melhores, também serão reconhecidas as melhores ONGs por estado, causa, as melhores de pequeno porte e a Melhor ONG do Ano. Na categoria por estado, o Ramacrisna foi reconhecido como a melhor ONG de Minas Gerais. A premiação ocorreu durante o Encontro Nacional do Terceiro Setor, realizado em outubro na capital mineira.
Para Solange Bottaro, vice-presidente do Instituto Ramacrisna, o reconhecimento reforça a relevância do trabalho contínuo do Ramacrisna. “Receber este prêmio pela oitava vez é motivo de profunda emoção e honra. Ele representa não apenas a credibilidade do Ramacrisna, mas o empenho diário de cada colaborador e parceiro que acredita na transformação social. Este reconhecimento reafirma que estamos no caminho certo, inovando, cuidando e criando oportunidades reais para quem mais precisa. É um prêmio que celebramos juntos, como uma grande rede de pessoas comprometida com o futuro. ”, destaca.
Excelência que se reflete na prática
Em 2025, o Instituto Ramacrisna também alcançou projeção mundial ao conquistar o Global Humanitarian Award, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais da área social. O prêmio foi entregue durante o World Cultural Festival, na Índia, evento global que celebra o amor, a unidade e a humanidade compartilhada, como parte das comemorações do centenário de nascimento de Bhagawan Sri Sathya Sai Baba. A cerimônia reuniu representantes de 100 países, cada um deles com uma instituição homenageada. O Ramacrisna foi o único representante brasileiro a receber o reconhecimento, concedido pela Missão Humanitária Global Sri Madhusudan Sai (SMSGHM), organização que promove a filosofia “Um Mundo, Uma Família” e reconhece iniciativas que transformam comunidades por meio do amor, do serviço e da inclusão.
A excelência de gestão também é atestada por outros reconhecimentos nacionais e internacionais. A instituição figura no ranking Thedotgood (2022–2024) e, por sete anos consecutivos (2017–2023), esteve entre as 100 Melhores ONGs do país — sendo, em 2018, eleita Melhor Organização de Assistência Social do Brasil. Além disso, possui certificações como o Selo ONG Transparente conceito A+ (desde 2019) e o Selo ONG Verificada (desde 2024), reforçando seu compromisso com transparência, governança e rigor na aplicação dos recursos.
Com 66 anos de atuação, o Instituto Ramacrisna é referência nacional no desenvolvimento social, impactando a vida de milhares de pessoas em 12 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fundado em 1959 pelo jornalista Arlindo Corrêa da Silva, o Instituto se destaca pela inovação e eficácia de seus projetos, que abrangem aprendizagem, profissionalização, cultura, tecnologia, geração de trabalho e renda, esporte e lazer.
Reconhecido por seu modelo de autossustentabilidade, mantém uma fábrica de cercas de arame, da qual a receita cobre cerca de 40% das despesas básicas da instituição, garantindo autonomia e continuidade de suas ações sociais. Em 2024, reafirmou seu compromisso com a agenda global de desenvolvimento sustentável ao se tornar signatário do Pacto Global da ONU, adotando princípios ligados aos direitos humanos, trabalho digno, preservação ambiental e combate à corrupção.