Como incentivar a participação de mulheres na tecnologia
Quando pensamos na área da tecnologia, você imagina apenas homens trabalhando? Saiba que não é bem assim.
Isso porque a participação de mulheres na tecnologia vem desde o passado. Nomes como Ada Lovelace, primeira programadora da história, e Mary Kenneth Keller, primeira mulher a fazer pós-graduação em computação, mostram que elas sempre trabalharam na área. Mas ainda existe pouco incentivo à inserção de mulheres na tecnologia.
Só que isso está mudando: nos últimos anos, o interesse das mulheres pela área de TI aumentou. De acordo com pesquisa da Microsoft, apenas 25% das pessoas empregadas em empresas de TI são mulheres. Por outro lado, elas são as que têm maior grau de instrução.
Desafios e oportunidades
Romper essa barreira cultural é um desafio para as mulheres, já que elas enfrentam dificuldades de inserção no mercado de trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pelo site Catho, em parceria com a UP WITH, 34% das mulheres que atuam no setor de TI ganham menos do que os homens.
Por outro lado, o aumento da procura por profissionais no mercado de TI ajudou a abrir portas para as mulheres. E, o melhor de tudo, a inserção tem dado resultados! Segundo um relatório do Delivering Through Diversity, as empresas mais diversas e com mulheres líderes lucram mais, retém pessoal e tomam melhores decisões.
Ramacrisna e mulheres na tecnologia
O Ramacrisna acredita na educação como meio de transformação na vida dos jovens. Além de ter um projeto voltado especialmente para a inclusão de mulheres e meninas na tecnologia – o Meninas em Rede – o Instituto oferta outros cursos na área com participação feminina. É o caso do curso de Robótica Educacional. Confira o depoimento de algumas das alunas:
Segundo a vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro, “o número de alunas nos cursos de tecnologia demonstra a confiança e a competência das jovens em se qualificar e se inserir no mercado. Contribuindo, assim, para desmistificar o argumento de que elas não conseguem um lugar de destaque no setor. Pelo contrário, pois são mais observadoras e eficientes nessa função”.
O Instituto também conta com cursos de Robótica Industrial, Operador de Computador e Redes Locais, Autocad e Modelagem e Impressão 3D.
Em 2022, o Ramacrisna iniciou o projeto Meninas em Rede, com o apoio do Criança Esperança. Voltado apenas para meninas, a iniciativa busca a inclusão delas nas áreas de Tecnologia e Inovação, dominadas por homens. Duas turmas já concluíram o curso. Umas das alunas é Gabriela Luíse Loreignde Souza.
“Participar do Meninas em Rede foi minha salvação. O início do ano foi o recomeço da minha inclusão após a pandemia e interagir com as meninas foi essencial. Além disso, eu aprendi muito sobre tecnologia e eu realmente tive a certeza que era boa nisso. O curso foi mais que um currículo para mim, foi uma descoberta”, analisa.
Ela avalia que o Meninas em Rede tem um papel essencial no seu futuro: “Aprendi demais na oficina sobre aplicativos, softwares e redes de computadores. Esse conhecimento será fundamental para a conquista do meu sonho, que é morar no exterior. A área de tecnologia é muito promissora”, afirma.
No projeto, as alunas participam de oficinas de programação, de desenvolvimento de ferramentas tecnológicas, de xadrez, de gerenciamento humano, de Indústria 4.0 e de IOT. Além de atividades esportivas e culturais. Dessa forma, o projeto introduz as meninas na inovação, com incentivo para a educação.
Na oficina de Tecnologia e Programação, as alunas aprendem os processos de desenvolvimento de aplicativos, de incorporação das interfaces e de experiência do usuário. Além disso, as meninas conhecem referências femininas na área de tecnologia que servem de inspiração para as jovens. Por fim, na conclusão das aulas, as alunas desenvolvem um aplicativo mobile. O projeto já formou duas turmas.
Se você também acredita que a inclusão das mulheres no mercado da tecnologia é o futuro, nos ajude a manter essas iniciativas. Entre em contato e saiba como colaborar!
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