Quando se fala em Terceiro Setor, muita gente associa à prática de caridade. Assim, veem as ações das organizações da sociedade civil como um “ato emergencial” e ignoram o papel das instituições no desenvolvimento social de todo o país.
A seguir, você confere detalhes da importância do Terceiro Setor no crescimento brasileiro.
O que é desenvolvimento social?
Antes de mais nada, é preciso entender o que é desenvolvimento social. Esse conceito está ligado ao desenvolvimento econômico e humano, visando o bem-estar e focando, principalmente, na melhoria da qualidade de vida de populações vulneráveis.
Para isso, é preciso observar quesitos como justiça, liberdade, equidade, democracia, solidariedade, igualdade, acesso à educação, saúde e alimentação, entre outros. Esses fatores permitem a autorrealização das pessoas em uma comunidade.
Vale ressaltar que a busca pela equidade é importante para o país como um todo. Ela permite maior prosperidade, avanços educacionais e tecnológicos, melhor mão de obra e atrai mais investimentos.
Mas como medir se existe ou não desenvolvimento social ou se um país precisa de um investimento em política? Para facilitar a compreensão, alguns organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceram padrões que são considerados “objetivos sociais desejáveis”, como, por exemplo, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
O trabalho do Terceiro Setor
O Terceiro Setor atua para induzir e complementar a execução de políticas públicas, chamando atenção para a necessidade de intervenção dos governos municipal, estadual e federal em determinadas áreas.
Além disso, as organizações também oferecem bens e serviços para atender as necessidades da população, especialmente de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Isso porque, muitas vezes, o Estado não é capaz de ofertar serviços para todos os membros da população, especialmente em locais mais afastados ou regiões menos privilegiadas economicamente.
Muitas vezes, o Terceiro Setor é a única via de acesso da população a determinados direitos. Por exemplo, os cursos profissionalizantes do Ramacrisna, que possibilitam que jovens e adultos consigam novas possibilidades de inserção no mercado de trabalho. Assim, eles têm uma melhora significativa na sua renda, permitindo maior desenvolvimento pessoal e da comunidade.
Outro benefício é a autonomia das OSCs em relação ao Estado. Com isso, as organizações podem ajudar a fiscalizar a atuação dos governos. Além disso, elas podem influenciar a composição de agendas políticas com mais ferramentas do que o cidadão comum possui, o que é muito enriquecedor para a consolidação da democracia.
Essa autonomia também possibilita que elas exerçam suas atividades ou prestem serviços observando outras metodologias de trabalho que possam considerar mais adequadas. Ou seja, as organizações não precisam seguir um “método pré-estabelecido”, permitindo, assim, a identificação de novas soluções para a ampliação das alternativas disponíveis à população.
Por fim, como um setor produtivo da nossa economia, as OSCs também geram empregos e colocam bens e serviços em circulação no mercado. Portanto, elas também têm a sua participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Sobre o Ramacrisna
Há mais de seis décadas, o Instituto Ramacrisna oferta ações de educação, lazer, cultura, esporte, aprendizagem, inclusão digital e profissionalização para crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social.
Ao todo, mais de dois milhões de pessoas já tiveram suas vidas transformadas por pelo menos um de nossos projetos, em 11 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Isso representa não só melhorias pessoais e nas famílias. Mas também redução da criminalidade, mão de obra mais preparada e mais ações de arte e cultura que melhoram os índices de Minas Gerais e, consequentemente, do Brasil.
Agora que você já sabe como nossos projetos ajudam toda a sociedade, faça sua doação e integre essa corrente do bem.