O Festival SESI de Robótica, Regional Minas Gerais 2025/2026, realizado no último final de semana no BH Shopping, em Belo Horizonte, marcou a estreia vitoriosa do Instituto Ramacrisna na competição. A Skybolt, equipe formada pelos alunos do Fablab Ramacrisna ((Fabrication Laboratory) se destacou entre as 32 equipes participantes, conquistando o 4º lugar no desafio mesa do robô (embate dividido em 3 round s) e o 2º lugar no projeto de inovação, mostrando que dedicação, criatividade e trabalho em equipe são os pilares de grandes conquistas.
Foram três dias de muito aprendizado e emoção, que foram além da técnica. A jornada começou na quinta-feira com a tradicional “Festa da Amizade”, momento de integração entre as equipes, repleto de música, dança e trocas de experiências. Na sexta e no sábado, o foco se voltou para as competições oficiais, que incluíram as categorias Desafio do Robô, Design do Robô, Projeto de Inovação e Core Values, esta última avalia aspectos como trabalho em equipe, cooperação, impacto social e animação.
Durante as partidas na mesa do robô, os estudantes do Ramacrisna participaram de três rounds oficiais, sendo o de maior pontuação considerado para a classificação final. Com excelente desempenho técnico e estratégico, a equipe chegou às quartas de final, garantindo o 4º lugar geral entre os times visitantes.
No Projeto de Inovação, o destaque foi ainda maior: o grupo apresentou um protótipo funcional, resultado de três meses de pesquisa e desenvolvimento sobre o tema da temporada: “Inspired by Archaeology”. O trabalho, que buscou soluções para desafios enfrentados por profissionais da arqueologia, impressionou os jurados e rendeu à equipe o 2º lugar na categoria.
A técnica da equipe, Marcelly Dias, celebrou o resultado com orgulho e emoção. “Foi um trabalho muito desafiador. Foram três meses intensos de preparo, e muitos alunos nunca tinham tido contato com esse tipo de kit ou competição. No início, eles não tinham noção da grandiosidade do evento, mas abraçaram o desafio e evoluíram demais. Desenvolveram confiança, trabalho em equipe, aprenderam a se comunicar em público e criaram uma conexão muito bonita. Estou extremamente orgulhosa de cada um deles.”, relata.
O coordenador do Fablab Ramacrisna, Guilherme Nascimento, destacou que o desempenho da equipe é apenas o começo de uma trajetória promissora. “Estamos muito felizes com o resultado e com o aprendizado que essa experiência proporcionou. É muito nítida a evolução rápida dos alunos, que contaram não apenas com o apoio dos professores do Ramacrisna, mas também de suas famílias, o que foi muito importante para eles. Agora, queremos estruturar uma equipe fixa de competição, que possa treinar durante todo o ano e participar de torneios regionais e, quem sabe, até realizarmos um em nossa cidade. ”, conta empolgado.
