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29 de julho de 2021

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Atleta do projeto Viva o Esporte chega às Olimpíadas

Ana Patrícia e Rebecca estrearam nas Olimpíadas com vitória e seguem no sonho de conquistar uma medalha. Mas a trajetória de Ana Patrícia com o vôlei de praia começou bem antes de Tóquio: foi no Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna que ela iniciou a vida de atleta

Foi em 2013 que Ana foi descoberta: ela participava dos Jogos Escolares e competia pelo handebol na equipe da sua cidade natal, Espinosa, que fica no Norte de Minas. Sua performance chamou a atenção de um dos delegados e logo ela foi chamada para fazer um teste na Seleção Mineira de Vôlei de Praia. 

Assim, Ana Patrícia se mudou para Betim e integrou a equipe treinada pelo técnico Giuliano Sucupira, do Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna, uma parceria do Instituto Ramacrisna com a Prefeitura de Betim. Aqui, ela aprendeu os fundamentos do vôlei de praia e logo se destacou. Em 2015, Ana Patrícia foi convocada para treinar no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, conquistando os primeiros torneios a nível mundial. Agora, prestes a completar 24 anos, Ana Patrícia disputa a maior competição do mundo: as Olimpíadas. E é uma esperança de medalhas para o Brasil.

Rupia Inck: mais uma estrela do Projeto Viva o Esporte

Rupia Inck durante o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia. Ela está de máscara, viseira e com a camisa do projeto Viva o Esporte

Reprodução: Instagram

Mas Ana Patricia não é a única atleta do Viva o Esporte a ter disputado campeonatos mundiais: Rupia Inck, também do vôlei de praia, integra o projeto e participou do Campeonato Mundial

A dupla de Ângela Lavale começou a carreira no vôlei de quadra, aos 13 anos. E já jogou no Minas Tênis Clube e na seleção brasileira de base. Nessa época, jogou a Superliga de Vôlei por duas temporadas, conquistou o campeonato Sul-Americano Sub-16 e levou o bronze no Mundial Sub-18. Aos 20 anos, Rupia se mudou para os Estados Unidos, conciliando a carreira no esporte com a graduação em Psicologia.  

Além dos Estados Unidos, Rupia atuou em times nas Filipinas e na Turquia. E, em 2018, decidiu voltar para o Brasil e mudou das quadras para a areia. Foi no vôlei de praia que Rupia se juntou ao Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna, sendo treinada pelo técnico Giuliano Sucupira até hoje. Ingressou em 2019, quando mudou para Betim.

Pela primeira vez, Rupia disputou o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia. E, apesar de não avançarem para as oitavas de final, Rupia e Ângela conseguiram a classificação para o torneio principal de vôlei de praia, ficando em nono lugar no ranking

Para Rupia, o Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna foi uma peça importante para sua profissionalização no vôlei de praia, “Tenho orgulho de vestir a camisa. O Viva o Esporte é fundamental para minha carreira. Os profissionais do projeto são efetivos e permitem que eu tenha uma estrutura para ser uma atleta profissional, uma oportunidade que não tive na minha cidade natal (Uberaba)”, avalia. 

Agora, Rupia está se preparando para buscar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Para isso, ela conta com o trabalho e o apoio do técnico Giuliano Sucupira. Ela elogia sua dedicação: “Eu consigo traçar objetivos maiores por estar sendo treinada por ele. Eu não tenho medo de planejar ir para as olimpíadas. Ser treinada por ele me dá essa coragem: eu estou com o melhor treinador do Brasil e tenho muita confiança nele”, declara.

Sobre o Projeto Viva o Esporte/Ramacrisna

O Projeto Viva o Esporte é uma parceria entre o Instituto Ramacrisna e a Prefeitura de Betim, com atividades esportivas em 11 núcleos diferentes. E o objetivo é ampliar a oferta de práticas corporais, esportivas, de lazer, recreação e esporte de forma gratuita para a comunidade. São disponibilizadas atividades para pessoas de todas as idades, gêneros e com e sem deficiência, com acompanhamento de profissionais especializados. No projeto, são desenvolvidas as seguintes modalidades:

  • Atletismo
  • Basquete
  • Futsal
  • Ginástica estética
  • Ginástica acrobática
  • Ginástica artística
  • Ginástica rítmica
  • Atividade física adaptada
  • Bicicross (ciclismo BMX)
  • Vôlei de quadra
  • Vôlei máster (para atletas acima dos 35 anos)
  • Vôlei de areia
  • Handebol
  • Lian gong (prática corporal fundamentada na Medicina Tradicional Chinesa)
  • Trampolim
  • Taekwondo
  • Judô
  • Xadrez
  • Iniciação esportiva

Além da prática esportiva, os alunos do Projeto Viva o Esporte/Ramacrina também contam com atendimento psicológico, fisioterapeuta e assistente social. Para a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, o Viva o Esporte contribui para a melhoria da saúde física e mental, para o exercício da cidadania e para a transformação humana.

“O Instituto Ramacrisna através de parcerias, como essa com a Prefeitura de Betim, promove a transformação da vida de crianças e jovens, na construção de um futuro digno e o esporte é uma forma de crescimento pessoal e profissional que recompensa seus atletas através do reconhecimento da sociedade”, afirma.

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