Conheça as ações do Ramacrisna que garantem oportunidades de aprendizado e ajudam a reduzir o atraso escolar em crianças e adolescentes
Nos últimos anos, o Brasil vem reduzindo a quantidade de estudantes em atraso escolar, mas o problema ainda afeta milhões de crianças e adolescentes. De acordo com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em 2024 havia 4,2 milhões de alunos da Educação Básica com dois ou mais anos de defasagem — o que representa 12,5% do total.
A distorção idade-série, que indica quando um estudante está em série incompatível com sua idade, diminuiu de 13,4% em 2023 para 12,5% em 2024. Ainda assim, há desigualdades marcantes. Isso porque o índice é quase o dobro entre estudantes negros (15,2%) em relação aos brancos (8,1%), e mais alto entre meninos (14,6%) do que entre meninas (10,3%).
O UNICEF alerta que, por trás dos números, está a naturalização do fracasso escolar, o que acaba por excluir estudantes em situação de maior vulnerabilidade. Ou seja, para mudar a realidade, é preciso garantir que todas as crianças aprendam na idade certa, com apoio e acolhimento.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, assegura o direito à educação como dever compartilhado entre Estado, família e sociedade. O ECA estabelece princípios fundamentais, como o acesso universal ao ensino público e gratuito, igualdade de condições para permanência na escola, respeito e participação de estudantes, educação inclusiva e o ensino sobre direitos e deveres nas próprias escolas.
Mais do que garantir a matrícula, o Estatuto reforça que aprender é um direito, e que a permanência e o sucesso escolar devem ser protegidos. Assim, o enfrentamento da distorção idade-série exige ações integradas que unam o poder público, as famílias e a sociedade civil.
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O terceiro setor tem um papel essencial no combate ao atraso escolar e à distorção idade-série, atuando onde o poder público, muitas vezes, não consegue chegar com a mesma agilidade ou proximidade. Por meio de organizações sociais, institutos e fundações, essas iniciativas complementam as políticas públicas de educação, oferecendo apoio pedagógico, atividades culturais, esportivas e socioemocionais que fortalecem o vínculo entre crianças, adolescentes e a escola.
Assim, as ações vão muito além da sala de aula, contribuindo também para o desenvolvimento emocional, a autoestima e a construção de projetos de vida — aspectos fundamentais para o aprendizado.
É o caso dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Ramacrisna. Eles mostram que, com parcerias sólidas entre sociedade civil, empresas e poder público, é possível reduzir o atraso escolar, ampliar oportunidades e garantir que o direito à educação, previsto no ECA, seja uma realidade para todos.
No enfrentamento ao atraso escolar, o Instituto Ramacrisna atua com projetos que unem educação, cultura, tecnologia e cidadania, transformando realidades e fortalecendo o vínculo de crianças e adolescentes com o aprendizado. É o caso do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, o CAER.
Criado em 1992, o CAER atende gratuitamente alunos da rede pública de Betim no contraturno escolar,. O projeto promove a formação integral de crianças e adolescentes, oferecendo:
A Biblioteca Professor Arlindo Corrêa da Silva, fundada em 1974, é um dos pilares da promoção da leitura e da educação no Instituto. Com mais de 9 mil livros em seu acervo, o espaço atende alunos, educadores e a comunidade, incentivando o hábito da leitura desde a infância.
Mais do que recuperar conteúdos, o Ramacrisna oferece acesso, acolhimento e oportunidades, fazendo da educação uma ferramenta de transformação social e igualdade de direitos. Apoie os projetos do Instituto Ramacrisna que garantem oportunidades de aprendizado, inclusão digital e acesso à cultura para centenas de crianças e adolescentes.
Conheça nossos projetos e descubra como contribuir para um futuro com menos atraso escolar e mais igualdade de oportunidades.