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28 de março de 2024

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Como ter mais qualidade de vida na terceira idade?

Praticar exercícios físicos, manter uma alimentação equilibrada, ter hobbies e socializar ajudam a trazer mais qualidade de vida para a terceira idade

 

Muitas pessoas associam o envelhecimento ao surgimento de doenças, perda de mobilidade e da capacidade cognitiva. Mas não precisa necessariamente ser assim . É sim possível chegar à terceira idade com saúde e qualidade de vida.

Para isso, é preciso cuidar da saúde física, mental e emocional. Além de, claro, encontrar momentos para se relacionar, ver amigos e fazer o que gosta. Confira dicas:

Dicas para ter qualidade de vida na terceira idade

Em primeiro lugar, para manter o bem-estar na terceira idade, é essencial se manter ativo com atividades físicas regulares. Isso ajuda a manter a força muscular, flexibilidade e saúde cardiovascular, além de controlar o estresse. Para isso, é preciso conhecer o próprio corpo e fazer atividades que sejam adequadas à condição física de cada um. Caminhada, hidroginástica, natação e yoga são alguns exemplos de atividades. 

Cuidar da saúde física também inclui manter uma alimentação balanceada , realizar consultas preventivas para monitorar a saúde e tratar quaisquer condições médicas existentes. 

Outra dica importante para manter a qualidade de vida na terceira idade é exercitar o cérebro. Para isso, estimule sua mente com leituras, quebra-cabeças ou jogos de tabuleiros, por exemplo. Aprender algo novo ou participar de atividades sociais também são extremamente benéficos.

A parte social é muito importante. Os idosos devem manter suas conexões sociais fortes, seja com amigos, familiares ou grupos com interesses similares. Isso ajuda a evitar o isolamento social, promove um senso de pertencimento e reduz o risco de depressão.

Além disso, o idoso deve participar de atividades que tragam alegria e satisfação. Não existe uma regra: vale ter um hobbie, participar de grupos comunitários ou ir a atividades culturais, por exemplo. E, para manter o equilíbrio, é preciso ter um sono de qualidade, seguindo uma rotina regular de sono e criando um ambiente propício para o descanso.

Atividades gratuitas

Uma alternativa para os idosos moradores de Betim, na Grande BH, é o projeto CASA (Cultura, Assistência Social e Atividades Esportivas), realizado pelo Instituto Ramacrisna em parceria com a Prefeitura Municipal de Betim. O programa oferece atividades e cursos gratuitos por toda a cidade. São diversos polos distribuídos pelas 10 regionais da cidade, onde são disponibilizadas para a comunidade atividades esportivas, artesanato, música, reforço escolar e qualificação para o mercado de trabalho.

O projeto atende pessoas de todas as idades, a partir dos seis anos, de forma totalmente gratuita. As aulas incluem modalidades como futebol, futsal, artes marciais, natação, balé, zumba, pilates, ginástica, práticas corporais e atividades recreativas. 

Com 74 anos, Cláudio de Magalhães Lucas enfrentou momentos difíceis com sua saúde, passou por diversos  tratamentos e acompanhamento de profissionais da unidade básica de saúde do bairro Icaivera. Mas tudo mudou após ele conhecer o projeto CASA e começar a frequentar diariamente um dos polos em que acontecem as atividades. 

Ele chega cedinho ao local pronto para participar de diversas aulas, como hidroginástica e dança de salão. Por conta do projeto, ele passou a sair mais de casa, socializar, fazer amigos e movimentar o corpo. O resultado é que desde que entrou no projeto ele reduziu as idas ao médico.

“Ali eu encontrei um lugar tão bom. Eu vi um projeto que eu nunca tinha visto e nem sabia que isso existia. Eu vivia com a  pressão alta, dor de cabeça e constantemente eu ia pra UPA. E o fato de eu morar sozinho dificultava muito e preocupava muito meus filhos. Se deixar por minha conta, eu fico ali o dia inteiro. Fiz muitas amizades, a pressão melhorou, assim como o meu estado de saúde no geral. Eu até eliminei os remédios que eu tomava”, resumiu.

Animado e muito apaixonado pelo projeto, Cláudio passou a fazer propaganda para levar mais pessoas às atividades. Ele conta que se mudou durante a pandemia, ficando isolado e com pouco contato com as pessoas. “Era um sonho dançar forró, dançar bolero, coisa que hoje eu estou aprendendo com facilidade. É um espetáculo. Eu tenho falado com as pessoas para se inscreverem, incentivado.”, completou.

Assim como Cláudio, mais de dois milhões de pessoas já foram beneficiadas por pelo menos um dos projetos do Instituto. Mas o Ramacrisna quer ainda mais. E você pode ajudar a manter essa corrente do bem.  Acesse para escolher a forma de doação e contribuir com qualquer valor.

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