Desde junho de 2005, a Orquestra Jovem Ramacrisna  promove formação musical para adolescentes e jovens.

Qual o poder da música clássica na formação de crianças e jovens? Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, a música é uma ferramenta para a promoção da saúde, o desenvolvimento físico, intelectual e emocional. 

Além disso, também é uma forma de ampliar o conhecimento do mundo e até descobrir novas aptidões e talentos. Por isso, o Instituto Ramacrisna promove, desde 2005, atividades para adolescentes e jovens entre 12 e 24 anos na Orquestra Jovem Ramacrisna. Saiba mais a seguir.

Papel da música

O estudo da Federal de Santa Maria apontou, também, que a música desperta nos adolescentes e jovens a capacidade de desenvolver um modo de se expressar. Podendo, assim, auxiliar o aprendizado, tornando-o prazeroso tanto para o corpo físico quanto psíquico. Além disso, as canções contribuem para a formação da identidade de cada indivíduo.

Mas não é só isso. A música tem a capacidade de influenciar diretamente o estado emocional de um ser humano, podendo ser tanto um calmante como um estimulante. Ou seja, a percepção musical depende de diversos fatores, atingindo áreas do cérebro e influenciando todo o corpo. 

Enquanto o rock, por exemplo, funciona como um estimulante, deixando a pessoa mais agitada, os pesquisadores acreditam que a música clássica tenha um efeito contrário. Ou seja, ela faz com que o indivíduo tenha mais foco, aumentando a atenção. Além disso, é um meio importante para expressar sentimentos e emoções, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. 

Orquestra Jovem Ramacrisna

A Orquestra Jovem Ramacrisna surgiu por acaso: é que o Instituto recebeu a doação de sete violinos, apesar de ainda não desenvolver nenhum projeto ligado à música.

O Ramacrisna buscou o apoio de outra instituição sem fins lucrativos que destinou recursos para compra de outros instrumentos e a contratação de um Maestro. Depois, fez uma reunião com os pais dos alunos para explicar como funciona uma orquestra, foram apresentados os instrumentos e como seriam as aulas e como iria funcionar a aprendizagem dos instrumentos. 

Vários meses depois aconteceu a primeira apresentação, na igreja da comunidade. Na plateia, famílias orgulhosas e a semente de um novo projeto: a Orquestra Jovem Ramacrisna.

Isso aconteceu em junho de 2005, há 17 anos. Desde então, o Ramacrisna recebe 40 alunos  em situação de risco pessoal e social da comunidade de Vianópolis, em Betim, com idades entre 12 e 24 anos. Nas aulas de teoria musical e prática, eles conhecem a beleza do universo da música clássica.

As aulas são divididas em três tipos de instrumentos: de cordas, sopro e percussão. As lições são comandadas pelos professores da família Barros, , Alexandre, no sopro, Elias, no violino, e William, na teoria musical, baixo e violoncelo. Além deles, o Maestro Eliseu comanda a missão de promover o desenvolvimento musical desses talentosos músicos.

O maestro explica que o trabalho principal desenvolvido com os alunos é na parte de gestão. “Porque nós percebemos muitos problemas de autoestima baixa. Muitos alunos chegam com a autoestima destruída, não se sentindo capazes. Então, nosso trabalho é mostrar que é possível eles vencerem na vida como músico”, afirma.

Ele explica, ainda, que, muitas vezes, a barreira emocional é o maior desafio para a formação dos alunos. “Então, esse é o principal trabalho que desenvolvemos. Porque na aprendizagem não tem muito problema: eles são muito talentosos e inteligentes e aprendem as lições rapidamente”, conta.

A Orquestra Jovem Ramacrisna, então, é a forma que os alunos encontram de conhecer um mundo novo, tanto culturalmente quanto socialmente. “São alunos de muito talento que, se praticarem, podem entrar num mundo mágico que a música oferece. Desde  faculdades, orquestras profissionais, empregos como músico e até dar aula, por exemplo. Então, é ampliar horizontes e sonhos”, completa o maestro. 

Seja um patrocinador

Para patrocinar a Orquestra Jovem Ramacrisna, as empresas podem escolher três pacotes. No bronze, com o valor de R$ 3.000 mensais, o patrocinador recebe a inserção da logo no site, no uniforme, nas peças gráficas e no totem que fica exposto durante as apresentações. 

No prata, por R$ 7.000 por mês, além dos benefícios anteriores, o patrocinador também recebe menção em releases de divulgação do projeto e pelo mestre de cerimônias durante as apresentações. 

Por fim, no patrocínio ouro, a empresa também é agraciada por uma apresentação anual em algum evento interno.

Além disso, é possível doar qualquer valor para beneficiar este e outros projetos do Instituto Ramacrisna. Entre em contato e faça sua contribuição.