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5 de janeiro de 2021

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Cooperação internacional entre OSC’s aumenta impactos sociais

A cooperação internacional entre OSC’s é uma excelente ferramenta para alavancar resultados de instituições do Terceiro Setor. A troca de conhecimentos, o intercâmbio cultural e a colaboração em ações complementares trazem ganhos tanto para as organizações quanto para as causas que defendem. Para as OSC’s brasileiras é uma forma de diversificação das fontes de captação.

Parcerias com instituições internacionais, que demonstram robustez nas execuções de projetos ajudam a passar mais segurança a possíveis parceiros, viabilizam ações em territórios mais abrangentes e reforçam o valor individual de cada organização.

Como funciona

O processo de cooperação internacional é sempre uma via de mão dupla. As duas instituições envolvidas têm obrigações a cumprir e papéis importantes nos acordos. 

Essa cooperação pode acontecer tanto em regime de apoio, doação, prêmio, colaboração ou troca, convites diretos por indicações de outras instituições, editais, e até por parte de empresas que procuram ONGs para tocar suas ações de Responsabilidade Social Corporativa em territórios diferentes. 

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A cooperação internacional entre OSC’s no Instituto Ramacrisna

Ao longo das seis décadas de existência, o Instituto Ramacrisna adquiriu uma vasta experiência em acordos de cooperação internacional e já fez parcerias em diversos formatos. 

Para a instituição, o mais importante é levar em conta  os valores e princípios dos possíveis parceiros, além de avaliar se eles atuam em causas conectadas com aquelas que são atendidas pelo próprio Ramacrisna.

Os parceiros

A parceria com o Rotary International, uma rede global de líderes comunitários, é um dos exemplos de bons acordos firmados pelo Ramacrisna.

Neste ano, a maior organização social do mundo, se associou ao Instituto para lançar um projeto de energia limpa, formando novos profissionais e gerando empregos com a instalação de uma usina fotovoltaica na sede do Instituto.

A política da parceria consiste em uma troca: enquanto o Rotary foi responsável pela construção e montagem da usina, financiando todos os custos, o Ramacrisna se comprometeu a lançar cursos profissionalizantes.

As aulas, voltadas para jovens em situação de vulnerabilidade social, vão ensinar como fazer a manutenção e instalação de painéis fotovoltaicos, buscando formar profissionais capacitados a trabalhar em usinas e manter seu funcionamento. 

A união entre as duas instituições resultou em uma economia de 60% na conta de energia elétrica do Instituto Ramacrisna. O total economizado durante o ano com a energia limpa será de R$ 60 mil. Valor que vai ajudar a custear o atendimento de 400 crianças e jovens ou 6.600 refeições no ano. 

“O valor economizado na conta mensal de energia será muito importante para aumentar a sustentabilidade financeira da instituição’’, explica o superintendente do Ramacrisna, Américo Amarante Neto.

 

Projetos de formação profissional

Ainda em parceria com o Rotary Club de Belo Horizonte Liberdade, Rotary Club Purley – Inglaterra; Rotary Club Detmold – Alemanha; Rotary Club Arnhem – Holanda e Rotary Club Rouen – França; o Ramacrisna lançou o curso de Robótica Industrial, em 2016. O projeto prepara profissionais para a indústria automotiva e seus segmentos com forte presença na cidade de Betim.

O projeto Ampliando Fronteiras, lançado em parceria com a BrazilFoundation, beneficiou 306 adolescentes e jovens em 2020. Ele nasceu a partir de um convite da instituição internacional, que queria investir na qualificação profissional  de jovens da cidade de Igarapé. 

Foram oferecidos nove cursos, realizados pelo Ramacrisna, para a ampliação dos conhecimentos e formação profissional de jovens. Sendo eles Logística, Informática, Eletricista de Instalações, Mecânica de Automóveis, Soldagem, Vendas, Auxiliar administrativo, Recepcionista e Excel intermediário/avançado.

Ação social

Durante o período de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, a BrazilFoundation também convidou o Ramacrisna para participar de uma ação de distribuição de cestas básicas, de higiene e de verduras para comunidades em alta vulnerabilidade de Betim.

A organização investiu R$ 336 mil e o instituto foi responsável por todo o processo de logística, montagem e entrega das cestas. Ao todo, 1.743 famílias foram beneficiadas. 

Outros tipos de cooperação internacional no Ramacrisna 

Além de fazer parcerias com outros pares do Terceiro Setor, o Ramacrisna também investe em acordos com outros tipos de organizações internacionais que tragam benefícios para seus assistidos. 

Desde 2004, o Instituto possui uma parceria com a universidade inglesa Liverpool Hope University. A união promove troca cultural e profissional de professores e alunos da escola de design da faculdade britânica com alunos do Ramacrisna.

Por ano, cinco intercambistas ficam hospedados por 15 dias no Ramacrisna. Além disso, dois jovens funcionários da Antenados Produtora, a produtora de materiais audiovisuais do Instituto, foram convidados a participar de um encontro da escola de design, na universidade inglesa.

Vale destacar que o Brasil é o único país de língua não inglesa que participa do projeto. O Ramacrisna foi a instituição escolhida no país para essa atividade.

Cooperação internacional com órgãos governamentais

O  Escritório da Embaixada Americana em Belo Horizonte também já foi um dos parceiros do Ramacrisna. Em 2017, ele se juntou à ONG para que jovens e adolescentes em vulnerabilidade social pudessem aprender a língua inglesa e a cultura norte-americana.

A parceria gerou um novo curso gratuito, de 200 horas/aula, sendo 56 horas de atividades culturais diversificadas, com prática do inglês.

Já com o apoio do governo do Japão, o instituto conseguiu inaugurar dois novos espaços: o Centro de Estudos do Adolescente Aprendiz, em 2017, e a Escola de Mecânica de Automóveis, em 2008.

O investimento foi conquistado por uma política de relacionamento estimulada no Ramacrisna. Membros do consulado japonês foram convidados por um funcionário a conhecer o instituto  e o governo do país nipônico acabou decidindo investir em melhorias na organização.  

Indique o Ramacrisna

Conhece alguma instituição internacional que abraça projetos brasileiros e investe em educação, cultura, lazer e formação profissional? Indique o Ramacrisna e fale com o Instituto!

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