Dia do músico: Orquestra Jovem Ramacrisna forma profissionais na música
O Dia do Músico, comemorado no dia 22 de novembro, celebra quem usa o talento para compor e executar melodias e canções.
Mas, apesar de ser um ofício que exige talento, também é preciso muita dedicação e estudo. Além disso, ser músico pode ajudar crianças e adolescentes a mudarem o próprio futuro.
No blogpost de hoje, você conhece um pouco mais sobre a Orquestra Jovem Ramacrisna.
Um mundo desconhecido
A Orquestra Jovem Ramacrisna surgiu por acaso: é que o Instituto recebeu a doação de sete violinos, apesar de não desenvolver nenhum projeto ligado à música.
Por isso, o Ramacrisna firmou uma parceria com outra instituição sem fins lucrativos. Depois, fez uma reunião com os pais dos alunos para era explicar como seriam as aulas e a aprendizagem dos instrumentos.
Logo depois, veio a primeira apresentação, na igreja da comunidade. Na plateia, famílias orgulhosas e a semente de um novo projeto: a Orquestra Jovem Ramacrisna.
Conheça a Orquestra Jovem Ramacrisna
Criada em 2005, a Orquestra reúne crianças e adolescentes que chegam inseguros, mas logo descobrem habilidades incríveis. “Eles se mostraram muito talentosos. Então, muitos dos nossos alunos viram na música uma profissão, o sonho de cursar uma faculdade e uma fonte de renda”, afirma a vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro.
Um dos grandes diferenciais da Orquestra Jovem Ramacrisna é o ensino da teoria musical, porque deixa os músicos mais profissionais. Além disso, o projeto conta com a atuação de aprendizes e monitores.
Esse trabalho remunerado é desenvolvido, principalmente, por adolescentes em medidas socioeducativas. Dessa forma, é uma atividade que ajuda a transformar as vidas desses jovens. “São casos que nos dão muito orgulho. Já tivemos mudanças muito sérias e, quando vemos que nosso trabalho dá resultado, nos sentimos muito realizados”, declara Solange.
No Dia do Músico, uma entrevista com quem forma novos instrumentistas
Desde 2014, o Maestro Eliseu Martins de Barros comanda a Orquestra Jovem Ramacrisna. Ele é bacharel em Violino pela UFMG e pós-graduado em Neurociência e Psicanálise Aplicada à Educação. Além disso, o regente atua com grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Skank e Paula Fernandes.
O músico afirma que o trabalho no Ramacrisna é gratificante e conta como está a nova casa da Orquestra. Confira o bate-papo:
Como é trabalhar na Orquestra Jovem Ramacrisna?
Eu sou muito envolvido com projeto social, com dar às pessoas em vulnerabilidade social a oportunidade de estudar música com baixo custo ou de graça. Então, trabalhar com a Orquestra Jovem Ramacrisna é um motivo de muita alegria para mim. Porque é mais uma oportunidade de ajudar pessoas que têm dificuldade de entrar no mercado da música.
Hoje em dia, uma aula particular é mais ou menos 400 reais. E muita gente não tem condições de ter acesso a isso, então eu tenho muito orgulho de ajudar essas pessoas. Mas também é um trabalho que engrandece muito minhas experiências, de aprender com os alunos. A gente vai para ensinar e acaba aprendendo muito com eles também.
Qual a contribuição da Orquestra para os alunos?
A gente apresenta um mundo novo para eles, tanto culturalmente quanto socialmente. São alunos de muito talento que, se praticarem, podem entrar num mundo muito mágico que a música oferece. Desde faculdades, orquestras profissionais, empregos como músico e até dar aula, por exemplo. Então, é ampliar horizontes e sonhos.
Como é feito o trabalho de formação?
O trabalho principal que desenvolvemos é de gestão. Porque nós percebemos muitos problemas de autoestima baixa. Muitos alunos chegam com a autoestima destruída, não se sentindo capazes. Então, nosso trabalho é mostrar que é possível eles vencerem na vida como músico.
Mas muitos deles não conseguem vencer essa barreira emocional e esse é o maior desafio que enfrentamos. Então, esse é o principal trabalho que desenvolvemos. Porque na aprendizagem não tem muito problema: eles são muito talentosos e inteligentes e aprendem as lições rapidamente.
Quais estratégias o senhor utiliza nessa gestão?
Antes de mais nada, eu gosto de dar muita liberdade a eles. Inclusive ao sugerir o modelo didático e a música que gostariam de tocar. Eu procuro dar muita abertura para sugerir ideias. Porque um modelo de gestão participativa traz mais envolvimento dos alunos. Assim, eles se sentem parte do processo.
Outra forma que eu utilizo é incentivar dando tarefas para que eles possam ensinar os alunos novos. Dessa maneira, eu tento despertar o talento de ensinar e eles ficam muito orgulhosos de terem esse reconhecimento.
A Orquestra está com uma nova casa. Como a nova sede vai beneficiar o aprendizado?
O novo local de ensaios é maravilhoso, em vários aspectos. Primeiro porque é um casarão que nos remete à família, um ambiente familiar. Não é como nos prédios, que têm elevador e tal. A casa é acolhedora.
Outro benefício é a localização: o casarão é no meio da mata. Por isso, temos muito verde em volta, o que traz tranquilidade, abaixa as tensões, a ansiedade e o estresse. É um espaço muito aconchegante e acolhedor.
Quem já apoia esse projeto
Atualmente, três empresas são parceiras da Orquestra Jovem Ramacrisna. São elas:
Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que destina recursos através do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA)
Hotmart, que contribui pelo programa interno de doações, chamado Hotmart UmporCento
Essencis, que também faz repasses via FDCA
A Essencis é uma empresa do ramo de tecnologias sustentáveis para tratamento, valorização e destinação de resíduos e já faz doações para o FDCA há 2 anos, como parte de suas metas de governança corporativa.
O Instituto Ramacrisna recebe esses recursos desde o primeiro edital interno da empresa para seleção de instituições. Esse repasse é feito por meio de contribuições totalmente dedutíveis no Imposto de Renda.
“Temos uma forte preocupação em escolher parceiros que verdadeiramente transformam a comunidade por meio de projetos estruturados e que sejam instituições sérias, com uma gestão transparente e com capacidade para operar em rede com outras iniciativas”, ressaltou o analista de Comunicação e Responsabilidade Socioambiental da Essencis, Fred Mendes.
Seja um patrocinador da Orquestra Jovem Ramacrisna
Nos ajude a continuar formando músicos. Para isso, você pode ser um de nossos patrocinadores. Atualmente, temos três opções de cotas. São elas:
Ouro:
inserção de logo no site, no uniforme, nas peças gráficas e no totem que fica exposto no palco durante todas as apresentações;
menção do nome da empresa em releases de divulgação do projeto e pelo mestre de cerimônias durante as apresentações;
uma apresentação anual em algum evento promovido pela empresa.
Prata:
inserção de logo no site, no uniforme, nas peças gráficas e no totem que fica exposto no palco durante todas as apresentações;
menção do nome da empresa em releases de divulgação do projeto e pelo mestre de cerimônias durante as apresentações.
Bronze:
inserção de logo no site, no uniforme, nas peças gráficas e no totem que fica exposto no palco durante todas as apresentações;
Para conferir os valores de cada cota e tirar dúvidas sobre as formas de patrocínio, entre em contato conosco.
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