Com altos índices de analfabetismo funcional no Brasil, curso ajuda jovens e adultos a desenvolverem habilidades básicas para o mercado de trabalho.

Você sabia que quase 3 a cada 10 brasileiros adultos enfrentam dificuldades para interpretar um texto ou realizar tarefas básicas do dia a dia, como escrever um e-mail ou entender uma conta? Esses são os chamados analfabetos funcionais. Eles até conseguem ler frases curtas e reconhecer números, mas não têm domínio pleno da leitura, escrita e matemática em situações reais.

Segundo a edição mais recente do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgada em maio de 2025, 29% da população brasileira entre 15 e 64 anos ainda é analfabeta funcional — um número que permanece praticamente inalterado desde 2018. O problema é mais acentuado entre pessoas com mais de 40 anos e impacta, principalmente, negros, indígenas e amarelos.

Esse cenário é preocupante e revela o quanto o acesso à educação básica de qualidade ainda é desigual no país. Mas também reforça a importância da educação continuada como uma estratégia para transformar vidas.

O que é educação continuada

O termo educação continuada refere-se a um processo contínuo de aprendizagem ao longo da vida. Ou seja, trata-se da ideia de que o processo educativo não termina quando alguém sai da escola. Pelo contrário: aprender de forma constante é essencial para acompanhar as mudanças do mundo, do mercado de trabalho e da sociedade.

Esse processo vai muito além da sala de aula, ela representa uma oportunidade de crescimento pessoal, de autonomia e de acesso ao mercado de trabalho. Ao longo da vida, todos nós podemos — e devemos — buscar maneiras de aprender continuamente. Seja para retomar os estudos interrompidos, seja para desenvolver habilidades que ficaram para trás na infância ou juventude.

A importância da educação continuada está no seu potencial de transformar vidas. Ela ajuda a:

• Reduzir desigualdades sociais, ao dar acesso ao conhecimento para quem não teve oportunidade de estudar antes;
• Combater o analfabetismo funcional, ao reforçar habilidades básicas como leitura, escrita e raciocínio lógico, por exemplo;
• Melhorar a empregabilidade, preparando pessoas para o mercado de trabalho atual;
• Aumentar a autoestima, mostrando que aprender é sempre possível, independentemente da idade;
• Fortalecer a cidadania, pois quem entende melhor seus direitos e deveres participa mais ativamente da sociedade.

Pensando nisso, o Instituto Ramacrisna, por meio do projeto Construindo o Futuro,  em parceria com a Petrobras, oferece o curso gratuito de reforço de português e matemática. A proposta é ajudar jovens e adultos a vencerem barreiras relacionadas ao analfabetismo funcional e a se prepararem para novas oportunidades profissionais.

Reforço de português e matemática

As aulas seguem o currículo mínimo escolar e respeitam a temporalidade de cada fase da aprendizagem. Dessa forma, o curso promove o desenvolvimento de competências básicas com foco na cidadania, no raciocínio lógico e na comunicação — fundamentais para o cotidiano e o mundo do trabalho.

O curso é gratuito e presencial, com carga horária de 80 horas/aula.  Podem participar pessoas entre 16 e 45 anos, com ensino fundamental completo e moradoras de bairros específicos de Betim , Ibirité e Sarzedo.

1. Com conteúdos adaptados e linguagem acessível, o curso oferece mais do que reforço escolar: oferece instrumentação para o mercado de trabalho, mais confiança para atividades cotidianas e a sensação de pertencimento em uma sociedade cada vez mais exigente em leitura e comunicação.

A educação continuada é, portanto, uma resposta concreta ao desafio do analfabetismo funcional. E mais do que isso: é um convite para que cada pessoa assuma o protagonismo da própria história e transforme a vida.

Se você acredita que nunca é tarde para aprender, faça parte da nossa corrente do bem. Entre em contato e saiba como contribuir para construir um futuro mais justo e inclusivo.