Para a contratação de um adolescente aprendiz, é necessário ter uma parceria com uma instituição formadora. Ou seja, as aulas teóricas são realizadas nessa organização e as práticas na empresa contratante. Desde 2005, o Instituto Ramacrisna é credenciado para a formação desses adolescentes.
Atualmente, são seis treinamentos em áreas diferentes que preparam o jovem para o mercado de trabalho, com noções de ética e como se portar no dia a dia, além de orientações sobre como esse jovem pode manter a qualidade de vida no ambiente de trabalho, por exemplo.
Conheça cada um dos treinamentos e os diferenciais do Instituto na formação dos jovens.
Área de atuação do Adolescente Aprendiz
Para ministrar os cursos de aprendizagem, a instituição deve cumprir uma série de exigências, como registro no Cadastro Nacional de Aprendizagem, instalações físicas seguras e com higiene, além de ter um plano de trabalho compatível com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O Programa de Aprendizagem do Instituto Ramacrisna cumpre todos os pré-requisitos acima e já capacitou mais de 3.600 jovens de 13 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Quando uma empresa se torna parceira do projeto, ela pode contratar adolescentes em qualquer uma dessas áreas:
- administrativa – o jovem auxilia nas rotinas do departamento administrativo, envolvendo o atendimento ao cliente, acompanhamento de relatórios, elaboração de planilhas e controle de arquivos;
- comércio varejista – o adolescente atua nas rotinas do departamento comercial, envolvendo o atendimento ao cliente, acompanhamento de relatórios, elaboração de planilhas e controle de arquivos;
- logística – o aprendiz participa das rotinas do departamento de logística, acompanha os indicadores operacionais e de transporte. Além de fazer o preenchimento de planilhas e ajudar no controle de estoque;
- produção audiovisual – os jovens profissionais auxiliam na criação, produção e realização de produtos audiovisuais a partir dos conhecimentos adquiridos no programa de aprendizagem;
- serviços bancários – os adolescentes atuam em agências bancárias, desenvolvendo atividades administrativas e operacionais, envolvendo o atendimento ao cliente e atividades relacionadas à informática;
- música – os aprendizes participam da Orquestra Jovem Ramacrisna e auxiliam os músicos recém–chegados nas lições das aulas teóricas e práticas.
Normalmente, os jovens cumprem a parte prática na empresa. Mas, no caso dos cursos de audiovisual e música, teoria e prática acontecem no próprio Instituto Ramacrisna.
Por que escolher o Ramacrisna?
As atividades do programa Adolescente Aprendiz contam com a credibilidade do Ramacrisna, uma instituição com mais de 63 anos de trabalho e 17 de treinamentos para os jovens. Além disso, ofertamos o curso Jovens de Futuro, voltado para a capacitação preparatória para a aprendizagem de forma a fazerem uma integração na empresa com mais competência e conhecimento das ações a serem realizadas.
Durante as aulas, os alunos recebem lições de como falar em público, orientações para uma entrevista de emprego, ética, atendimento ao cliente e relacionamento interpessoal.
Esses adolescentes recebem encaminhamentos para entrevistas em empresas parceiras, de acordo com a demanda da empresa, a análise do perfil e o desempenho do adolescente durante o curso. Dessa forma, eles chegam mais preparados para as empresas.
Outro benefício é a transparência durante todo o processo seletivo, que é realizado de forma gratuita para os adolescentes e a empresa contratante. Durante as aulas, os aprendizes recebem material pedagógico personalizado, elaborado por profissionais do Instituto e do Ministério do Trabalho.
O setor pedagógico possui profissionais de diferentes formações e qualificações, complementando a aprendizagem com um único objetivo: desenvolver habilidades e competências dos adolescentes para o mercado de trabalho.
Além disso, os instrutores se reúnem uma vez por semana para repassar e planejar todo o plano de ensino, trazendo, no diálogo, ideias e metodologias diferentes.
O Instituto realiza parcerias com empresas que ajudam na formação e no bem-estar do aprendiz. O projeto Se Cuida Jovem, por exemplo, é uma parceria com a Faculdade Pitágoras e oferece escuta psicológica, com intervenções individuais ou em grupos.
Já com o Instituto Alair Martins, os adolescentes puderam participar de um projeto de empreendedorismo. “Essa é uma forma de agregar valor aos conteúdos e promover vivências fora da sala de aula”, destaca Janara Gomes, coordenadora pedagógica do Adolescente Aprendiz.
Como são as aulas
Nas aulas teóricas, os instrutores utilizam métodos para inverter o uso da sala em relação à forma convencional, repensando os processos de ensino e dando voz aos alunos. Além disso, ocorre a apresentação de estudos de casos e simulações de problemas reais, para que os adolescentes consigam visualizar e solucionar possíveis situações que acontecem na vivência prática.
Além disso, o Adolescente Aprendiz utiliza toda a estrutura que o Ramacrisna disponibiliza, como o laboratório de informática e a sala com lousa digital. “Nós utilizamos metodologias e tecnologias educacionais para otimizar as etapas de transmissão e de assimilação do conhecimento”, explica Janara.
Já no projeto interno Conhecimento em Ação, profissionais do Ramacrisna que atuam em áreas relacionadas à pauta da aula trabalhada participam das lições. Na aula Estrutura Ergonômica do Setor Administrativo, por exemplo, educadores físicos do Instituto falaram sobre ergonomia e ginástica laboral. Além de entenderem os impactos na saúde do colaborador, os aprendizes puderam conhecer um pouco sobre a profissão e tirar dúvidas de alunos que têm interesse na área.
Contrate um adolescente aprendiz
Sua empresa pode se tornar uma parceira do projeto Adolescente Aprendiz do Ramacrisna, se adequando à Lei da Aprendizagem. Além disso, também recebe incentivos fiscais e tributários. Podendo, assim, contribuir para a formação de um adolescente que será formado de acordo com a cultura da empresa e pode ser efetivado.
De acordo com a legislação, as empresas com mais de sete funcionárias devem contratar aprendizes. Já as entidades sem fins lucrativos e empresas de pequeno porte não têm a obrigatoriedade de contratação, mas podem participar do projeto.
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