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25 de janeiro de 2024

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ESG: 5 dicas para modernizar sua empresa

Se sua empresa ainda não levar em consideração questões ambientais, sociais e de governança (ESG), é hora de repensar  sua estratégia. A agenda ESG é uma tendência crescente no mundo dos negócios. Cada vez mais, investidores, consumidores e a sociedade em geral levam em consideração marcas e empresas que possuem práticas responsáveis e comprometidas com o tema. 

Ou seja, investir em empresas vai muito além de observar lucros e receitas, dívidas e passivos, capacidade de gestão ou qualidade de produtos e serviços. A adoção de práticas de ESG pode levar a uma melhor reputação da marca, atração e retenção de talentos, e até mesmo a um melhor desempenho financeiro. Além disso, empresas com boas práticas de ESG correm menos riscos de enfrentar problemas jurídicos, trabalhistas, fraudes e sofrer ações por impactos ao meio ambiente.

Mas, por onde uma empresa deve começar? Confira dicas para implementar a agenda ESG.

Por que investir em ESG?

De acordo com levantamento da revista Forbes, a agenda ESG deve atrair US$53 trilhões em investimentos em 2025. Aqui no Brasil, segundo pesquisa do Pacto Global da ONU, 78,4% das empresas investiram em ações ligadas ao meio ambiente, sociedade e governança em 2023. Ou seja, quem não investe em ESG fica de fora de investimentos e oportunidades de crescimento.

Além disso, outro estudo, desta vez realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI),  destacou os 5 principais motivos pelos quais as fábricas estão integrando o ESG às operações: fortalecimento do relacionamento com stakeholders, uso sustentável de recursos naturais, melhoria na gestão de riscos corporativos, aumento de competitividade e atendimento à legislação.

5 dicas para modernizar sua empresa com práticas ESG:

  1. Compreenda os impactos positivos e negativos das suas ações: É importante que a organização compreenda o impacto que tem no mundo, seja negativo, positivo ou neutro. Isso ajudará a identificar áreas que precisam de melhorias e a definir metas claras para a empresa;
  2. Elabore políticas de inclusão e diversidade: A diversidade é um dos pilares da sustentabilidade. Elaborar políticas de inclusão e diversidade é uma forma de demonstrar o compromisso da empresa com a equidade e a justiça social;
  3. Execute ações positivas com a comunidade local: A empresa pode contribuir para projetos sociais em diversos âmbitos, gerando impacto positivo social com o seu negócio; 
  4. Gere impacto positivo ambiental com o seu negócio: A empresa pode minimizar os impactos ambientais de seus processos, adotando políticas mais conscientes e sustentáveis de produção; 
  5. Promova a transparência: A empresa deve ser transparente em relação às suas práticas ESG, divulgando informações sobre suas ações e resultados.

Outros dois fatores também precisam ser levados em conta. Em primeiro lugar, a empresa deve atuar em conformidade com a legislação. Além de buscar sempre melhorias contínuas em suas práticas ESG, estabelecendo metas claras e monitorando seus resultados.

ESG no Terceiro Setor

A agenda ESG não é uma tendência somente no mercado empresarial. Organizações da Sociedade Civil também podem – e devem – investir nessas ações. O objetivo é promover a integração entre os objetivos empresariais e o desenvolvimento justo e sustentável. 

Por esse motivo, o Instituto Ramacrisna tem investido cada vez mais na compreensão de quais são os impactos ambientais, sociais e de governança gerados pela organização e na gestão destes efeitos para transformar a sociedade, tornando-a mais justa e sustentável em todas as suas dimensões. 

Empresas que desejam se destacar na implementação de práticas ESG podem encontrar no Instituto Ramacrisna um parceiro estratégico para potencializar seus projetos sociais. Ao associar-se ao Instituto, as empresas não apenas contribuem para iniciativas de impacto social, mas também fortalecem sua imagem como agentes transformadores e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. Além disso, o Instituto oferece diversas opções para o engajamento empresarial, com projetos abrangentes nas áreas de cultura, esporte, cursos profissionalizantes, apoio educacional e aprendizagem para diferentes faixas etárias,  permitindo que as organizações escolham formas de apoio que estejam alinhadas com seus valores e objetivos específicos.

Em seu relatório de impacto, o Instituto destaca como pontos fortes na parte ambiental a energia e a preservação ambiental. Em relação à energia, destacam-se as ações de eficiência energética e geração própria de energia limpa. 

Atualmente, o Ramacrisna produz 90% do consumo de energia mensal da organização. A economia da conta de energia é suficiente para subsidiar o atendimento de cerca de 440 jovens ou ainda custear  mais de 7.260 refeições.

Já sobre a preservação ambiental, o grande destaque é para os quatro hectares de mata de cerrado preservados na sede da organização. Mas não é só isso. O Instituto também trata seus resíduos, incluindo a compostagem de resíduos orgânicos, separação e destinação correta de óleo, recolhimento e destinação de equipamentos eletroeletrônicos e separação da sucata de ferro e arame da fábrica de telas. Ainda na parte ambiental, o Ramacrisna cuida da gestão de recursos hídricos, tratando 100% dos seus efluentes por um sistema de biodigestores. 

Entre os pontos identificados como prioridades para os próximos anos estão ações de reaproveitamento da água e coleta de água pluvial e a gestão de emissões de gases de efeito estufa. 

Foco no social

O Instituto trabalha há mais de 60 anos para transformar vidas. Ao longo de toda a história, mais de dois milhões de pessoas já foram beneficiadas por pelo menos um dos projetos. Mas, além das ações sociais desenvolvidas, o Ramacrisna não deixa de lado a responsabilidade para com seus colaboradores.

Para isso, são realizados treinamentos e capacitações sobre as melhores práticas para uma gestão profissional e responsável.

Boa parte do sucesso dos projetos do Ramacrisna partem do investimento em governança, que fazem parte dos esforços do Instituto há 30 anos, a partir do momento em que investiu na melhoria de seus processos administrativos e financeiros. Em 2008, o Ramacrisna, em parceria com a Fundação Dom Cabral, entrou para a POS – Parcerias com Organizações Sociais, hoje chamado PILARIS, visando potencializar as estratégias de gestão da Instituição, desenvolver a visão sistêmica em governança e capacitar os gestores nas iniciativas, implementação de ferramentas gerenciais e na melhoria de processos internos, assim como na consolidação da autossustentabilidade. 

Além disso, as políticas de governança corporativa do Instituto são atualizadas regularmente, considerando as necessidades de alterações para adequação às melhores práticas de mercado. 

Esses e outros esforços contribuem para que o Ramacrisna seja um parceiro ideal para empresas, governos e outras instituições que querem fazer do mundo um lugar melhor. Quer saber mais? Entre em contato e saiba como colaborar.

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