Com a crescente adoção de práticas ESG, o universo corporativo demanda profissionais preparados para integrar sustentabilidade, inclusão e governança às estratégias empresariais
As práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) têm ganhado cada vez mais relevância no cenário corporativo brasileiro. Empresas de diferentes setores reconhecem que alinhar suas estratégias aos pilares da sustentabilidade não é apenas uma obrigação ética, mas também uma forma de garantir competitividade e atrair investidores. Ou seja, o mercado de trabalho está se transformando, exigindo profissionais preparados para enfrentar desafios e promover soluções inovadoras que integrem sustentabilidade às estratégias de negócios.
Duas pesquisas recentes destacam esse avanço. Um estudo da PwC, em parceria com o Ibracon, analisou empresas do Ibovespa e revelou que 91% delas divulgaram relatórios não financeiros em 2023. Já a Pesquisa Panorama ESG, da Amcham Brasil em parceria com a Humanizadas, apontou que 71% das empresas brasileiras adotaram práticas ESG neste ano, um crescimento de 24 pontos percentuais em relação a 2022. Esses números mostram como o engajamento com a agenda ESG está crescendo, evidenciando a necessidade de profissionais capacitados para atuar nesse cenário.
ESG: uma demanda do presente
A transição para um mercado mais sustentável exige não só boas intenções, mas também requer preparo. A integração da sustentabilidade nas estratégias empresariais, mencionada pela Amcham Brasil como um dos principais fatores para o sucesso das práticas ESG, só é possível com profissionais que compreendam profundamente os desafios ambientais, sociais e de governança.
Práticas ambientais tem sido uma das grandes preocupações das empresas e instituições. Ações para combater o desmatamento e preservar a biodiversidade do ambiente no qual a empresa está inserida; o uso de energia renovável e o descarte responsável de resíduos estão entre as principais ações adotadas.
No campo social, o mercado também demanda esforços para maior inclusão e diversidade. A presença feminina nos Conselhos de Administração foi mencionada por 83% das empresas analisadas pela PwC. No entanto, apenas 18% delas divulgaram a presença de pessoas negras nesse mesmo espaço. Esses dados revelam o quanto ainda há para avançar e a importância de profissionais engajados em promover a equidade.
Práticas de ESG no Instituto Ramacrisna
Quando o assunto é ESG, o leque de possibilidades é enorme. Consciente dessas demandas, o Instituto Ramacrisna investe em ações de ESG continuamente. Desde a sua criação, há 65 anos, a Instituição já implementa ações ligadas ao conceito ESG, como prestação de contas; transparência; projetos de autossustentabilidade; treinamentos para competência em gestão; geração de energia por meio de usina fotovoltaica; reciclagem de óleo; aquecimento solar da água e educação ambiental. Conheça algumas ações:
Ambiental
- Conscientização e educação ambiental: atuam na formação ambiental continuada de crianças, jovens e adultos alunos de seus projetos, além de incentivá-los a multiplicar esses valores.
- Reciclagem de óleo: todo o óleo utilizado na Escola de Mecânica de Automóveis e na Fábrica de Cercas da Instituição é destinado a uma empresa parceira, que realiza o tratamento e o beneficiamento do material.
- Compostagem: há dez anos é realizado o reaproveitamento do lixo orgânico, folhas orgânicas e aparas de grama. Quando o composto se transforma em adubo orgânico, ele é utilizado nos jardins.
- Aquecimento solar da água: são utilizados tubos a vácuo para aquecer a água usada para a higienização de todo o material da cozinha e dos alimentos, buffet e chuveiros.
- Eficiência energética: a energia elétrica utilizada na sede do Instituto é gerada por usina fotovoltaica, fonte limpa e renovável.
Social
Todos os projetos desenvolvidos no Ramacrisna possuem viés social. A estimativa é que a cada R$1 de investimento, há um retorno social de R$5,59.
Segundo o relatório de Impacto da Instituição, eles estão em consonância com de 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o que indica que o Ramacrisna é uma organização alinhada com a visão sistêmica de desenvolvimento sustentável, atuando em diversas frentes. São eles: ODS 10 – Redução das Desigualdades ; ODS 4 – Educação de Qualidade; ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico; ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes; ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 5 – Igualdade de Gênero; ODS 17 – Parcerias e Meios de Implementação; ODS 1 – Erradicação da Pobreza; ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável e ODS 7 – Energia Limpa e Sustentável.
Governança
Desde 1994 o Instituto Ramacrisna investe na melhoria de seus processos administrativos e financeiros. Desde 2008, o Ramacrisna, possui uma parceria com a Fundação Dom Cabral, com intuito de potencializar as estratégias de gestão da Instituição, desenvolver a visão sistêmica em governança e capacitar os gestores nas iniciativas, implementação de ferramentas gerenciais e na melhoria de processos internos, assim como na consolidação da autossustentabilidade.
Sustentabilidade no universo corporativo é um diferencial
Empresas que investem em ESG não apenas fortalecem sua imagem, mas também aumentam sua competitividade. O Sebrae destaca que organizações comprometidas com a sustentabilidade são vistas com bons olhos pela sociedade e pelo mercado. Para que essas práticas sejam eficazes, a capacitação de lideranças e colaboradores é essencial.
É nesse ponto que instituições como o Instituto Ramacrisna desempenham um papel crucial. Em 2023, os colaboradores da Instituição passaram por 1.636 horas de treinamento Isso demonstra a eficácia das iniciativas do Instituto na capacitação de seus profissionais para que compreendam e apliquem os pilares ESG.
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