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20 de abril de 2022

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ESG e Terceiro Setor: qual é a relação entre eles?

A Agenda ESG se refere a práticas empresariais e de investimentos que se preocupam com a sustentabilidade social, ambiental e de governança.

O termo ganhou espaço no mundo dos investimentos das empresas privadas, mas também impacta governos e organizações do Terceiro Setor. Isso porque as práticas podem ser implementadas pelas ONGs, além abrir as portas para a conquista de novas parcerias.

Saiba mais sobre a relação entre o Terceiro Setor e o ESG a seguir.

Qual a origem do ESG?

O termo ESG é uma sigla para Environmental, Social and Governance, ou ambiental, social e governança. Apesar de ter se popularizado nos últimos anos, o ESG surgiu há quase 20 anos com a publicação do relatório Who Cares Wins (ou, “ganha quem se importa”), em 2004.

O documento reuniu representantes de instituições financeiras de nove países, incluindo o Brasil. No texto, os especialistas mostravam como fatores ambientais, sociais e de governança nos mercados de capitais são importantes para os negócios, contribuindo para melhores resultados para as sociedades e para as empresas

Apesar de o Brasil ter contribuído para o relatório Who Cares Wins, o ESG ainda não possui parâmetros definidos no país. Ou seja, a avaliação dos aspectos ambientais, sociais e de governança é subjetiva. Mesmo engatinhando nessa área, o Brasil já alcança cifras bilionárias nos investimentos em ESG. Para se ter uma ideia, só em 2021, foram R$78,1 bilhões direcionados para a área, segundo a revista Istoé Dinheiro.

A expectativa é que esse número continue crescendo nos próximos anos.

A contribuição do Terceiro Setor

O Terceiro Setor tem muito a aprender com o ESG. Ao levar em conta esses fatores na gestão institucional e de projetos, as organizações se alinham às demandas globais no que diz respeito à governança, à responsabilidade social e às mudanças climáticas. 

Enquanto para as empresas tradicionais é uma prerrogativa para a continuidade dos negócios, para as OSCs é uma questão de coerência e ética. Afinal, para contribuir com as melhorias do mundo, são necessárias implementar boas práticas internas. 

Algumas questões como critérios de diversidade, inclusão, igualdade de gênero na organização, políticas de transparência e diálogo com as pessoas interessadas podem funcionar como norteadores para a implementação da Agenda ESG. 

Além disso, quando a organização está alinhada a esses critérios, maiores são as chances de captação de recursos.

A relação entre ESG e Terceiro Setor também envolve impacto colaborativo. Ou seja, a experiência das organizações da sociedade civil serve como um direcionamento para que empresas busquem um impacto positivo real e não apenas uma estratégia de marketing sem qualquer relação com práticas e resultados efetivos.

 Na prática, o Terceiro Setor pode ser parceiro e consultor para a implementação de práticas que articulem propósito empresarial e demandas sociais. É uma relação ganha-ganha, em que estão em jogo novas possibilidades de mercado para o setor privado. Já para as OSCs, pode ser uma fonte de captação de recursos e uma forma de encontrar aliados estratégicos na jornada de transformação.

Instituto Ramacrisna e investimento em ESG

Desde a sua criação, há 63 anos, o Ramacrisna  já implementa ações ligadas ao conceito ESG, como:

  • prestação de contas;
  • transparência;
  • projetos de autossustentabilidade;
  • treinamentos para competência em gestão;
  • geração de energia por meio de usina fotovoltaica;
  • reciclagem de óleo;
  • aquecimento solar da água;
  • educação ambiental.

Para a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, esse é um diferencial da organização. “O Ramacrisna criou um espaço físico transformador, visando apresentar um outro olhar para lidar com o novo modelo de educação através da tecnologia, que deixou de ser mera ferramenta para se transformar em instrumento potencializador do aprendizado”, aponta.

Solange acrescenta, ainda, os benefícios para a comunidade. “Crianças e adolescentes da área rural têm à sua disposição um presente fantástico, que estimula e gratifica cada aprendizado conquistado. Para o público jovem, a partir de 16 anos, a qualificação profissional envolve equipamentos diferenciados, instigantes, apresentando descobertas, gerando iniciativa e criatividade para a futura vida profissional”, finaliza.

Se você se interessou em implementar boas práticas baseadas em ESG na sua empresa, conte conosco. O Ramacrisna oferece para empresas soluções em gestão, administração e execução de diversos tipos de projetos sociais exclusivos e personalizados para atender as necessidades da empresa. 

Entre em contato e saiba mais.

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