Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o BH Shopping, em Belo Horizonte, se transformará em um grande palco de inovação, tecnologia e criatividade com a realização do Festival SESI de Robótica, Regional Minas Gerais 2025/2026. E pela primeira vez, o Fablab (Fabrication Laboratory) Ramacrisna marcará presença na competição, levando uma equipe formada por jovens que se prepararam intensamente nos últimos meses para representar o Instituto Ramacrisna. Nomeada de Skybolt, a equipe é composta por oito adolescentes entre 12 e 14 anos.
A nova temporada do festival, intitulada FIRST AGE – Inspired by Archaeology, convida os participantes a explorar a arqueologia como fonte de descobertas e inspirações tecnológicas. O desafio é propor soluções criativas para problemas reais enfrentados por profissionais da área, unindo passado e futuro em uma jornada que estimula o pensamento científico e a imaginação.
Segundo o coordenador do Fablab Ramacrisna, Guilherme Nascimento a participação na competição representa um marco importante para o Instituto. “Este é o nosso primeiro ano em um festival de robótica, então tudo tem sido um aprendizado. A equipe mergulhou de cabeça no tema da temporada, pesquisando sobre arqueologia e buscando entender os desafios reais dessa profissão. O processo foi muito rico, tanto do ponto de vista técnico quanto educacional”, comenta.
Para construir o projeto de inovação, os alunos realizaram visitas técnicas ao Laboratório de Arqueologia da UFMG e ao Laboratório Peruaçu Arqueologia, onde puderam aprender mais sobre o trabalho arqueológico e os obstáculos enfrentados no campo. Essas experiências foram fundamentais para a definição do problema a ser resolvido e para o direcionamento do projeto.
Paralelamente, os estudantes também se dedicaram à montagem e programação do robô que competirá na modalidade FIRST LEGO League (FLL), que combina ciência, tecnologia e inovação. Durante três meses de preparação, eles desenvolveram estratégias para a execução das missões no tapete da competição, com foco em eficiência, agilidade e precisão. “Os alunos trabalharam em equipe, dividindo responsabilidades e analisando cada detalhe, desde a montagem de garras até a programação e ajustes finos do robô. Foi um processo intenso, de muito estudo e superação”, destaca Guilherme. As expectativas são grandes. “Independentemente do resultado, o maior ganho é o aprendizado. Mas, claro, estamos confiantes e esperançosos em conquistar algo para o Ramacrisna.”.
Anthony Dutra, de 13 anos, é um dos alunos que compões a equipe do Ramacrisna. Ele conta com animação como foi o processo de construção. “Achei muito legal, eu aprendi muitas coisas que eu não sabia, como programar, me comunicar melhor, trabalhar em equipe e fiz bastante amizades. Os professores nos atenderam muito bem e nos receberam com muito carinho na equipe. Minhas expectativas agora é ir bem no regional e se tudo der certo passar para o Nacional com a Skybolt”.
Para a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, participar dessa iniciativa reforça o compromisso do Instituto Ramacrisna com a inovação e a formação integral dos seus alunos. “A robótica é uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades técnicas e socioemocionais. Estamos muito orgulhosos de ver nossos jovens representando o Instituto nesse evento tão importante. É o primeiro passo de uma trajetória que promete grandes conquistas.”, celebra.