Especialmente no mercado de trabalho, a igualdade feminina é um grande desafio para ser superado
Empoderar mulheres e estabelecer as mesmas oportunidades para todos os gêneros. É disso que se trata a expressão “igualdade feminina”. Ao longo da história, elas obtiveram muito avanço: podem votar e dirigir, são maioria nas universidades e já foram criadas leis para sua proteção.
Porém ainda há muito a ser feito. Especialmente quando se trata do mercado de trabalho. Um dos pontos, por exemplo, é a fala de mulheres em cargos de liderança e gerência. Segundo o estudo “Women in the Workplace 2022”, da Mckinsey & Company, para cada 100 homens que são promovidos para cargos de gestão, 87 mulheres conseguem a mesma promoção.
A situação é ainda pior quando se trata de mulheres negras: somente 82 chegam ao cargo. A pesquisa ainda aponta uma maior taxa de turnover de lideranças femininas do que de masculinas. Ou seja, não basta chegar ao cargo. É preciso superar outros obstáculos para se manter na posição.
Salários menores
Outro obstáculo para a igualdade feminina no mercado de trabalho são as diferenças salariais. Um homem e uma mulher que exercem a mesma função e com o mesmo nível de escolaridade têm rendas diferentes.
De acordo com o IBGE, o faturamento médio mensal de uma mulher no Brasil é de R$1.764. Já um homem recebe em média R$2.306 – uma diferença de mais de 70%. Para tentar driblar esse problema, foi promulgada a Lei de Igualdade Salarial entre os gêneros, a qual obriga as empresas a revisarem seus critérios de remuneração e a oferecerem salários igualitários para homens e mulheres que ocupam os mesmos cargos.
Igualdade feminina e Terceiro Setor
O Terceiro Setor tem papel fundamental na promoção da igualdade feminina. Isso porque, dentro dessas instituições, elas constituem a maioria dos trabalhadores. Segundo a ONU Mulheres, 70% das pessoas que trabalham no Setor Social e de Saúde em todo o mundo são mulheres.
Mesmo com o dia corrido, já que 92% das mulheres realizam trabalho doméstico e 36% cuidam de outras pessoas, segundo dados da Pnad Contínua, 51% encontram tempo para fazer algum tipo de trabalho voluntário.
A presença feminina é fundamental para a promoção da igualdade de gênero, garantia de direitos e fortalecimento de mulheres em cargos de liderança e gestão. Tudo isso contribui para o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) de número cinco, ligado à promoção da igualdade de gênero, parte da Agenda 2030.
O Instituto Ramacrisna é um exemplo prático disso. Além de possuir 71% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, a Organização da Sociedade Civil desenvolve projetos voltados para a igualdade de gênero, como é o caso do Meninas em Rede, que oferece cursos de programação para mulheres em situação de vulnerabilidade social.
O trabalho do Ramacrisna se encaixa no item B da meta 5, que prevê o aumento de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.
Sobre o Ramacrisna
O Ramacrisna é uma instituição sem fins lucrativos que, há mais de 60 anos, desenvolve projetos na área de lazer, cultura, cursos profissionalizantes e de aprendizagem para crianças, adolescentes e adultos em vulnerabilidade social de 13 cidades da Região Metropolitana.
Ao todo, quase 2 milhões de pessoas já tiveram suas vidas transformadas pelos nossos projetos. Você pode contribuir para a melhorar a vida de diversas pessoas. Conheça nosso trabalho e faça sua doação.