O Instituto Ramacrisna, localizado em Betim, com mais de seis décadas de atuação em projetos sociais, acaba de se tornar signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, a maior iniciativa voluntária de sustentabilidade corporativa no mundo. Ao ingressar nessa rede, o Ramacrisna reafirma seu compromisso com os Dez Princípios universais do Pacto Global, que abrangem as áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, fortalecendo ainda mais sua missão de promover o desenvolvimento social e humano.
Em sua atuação, o Instituto já aplica práticas que estão diretamente ligadas a esses princípios. No campo dos direitos humanos (Princípios 1 e 2), o Ramacrisna busca garantir a dignidade e a inclusão social por meio de projetos voltados à educação e capacitação de pessoas em situação de vulnerabilidade. Ao proporcionar oportunidades iguais de desenvolvimento pessoal e profissional, o Instituto combate à exclusão e promove o respeito aos direitos fundamentais.
Nas normas de trabalho (Princípios 3, 4, 5 e 6), o Ramacrisna combate o trabalho forçado e infantil, e promove a igualdade de oportunidades, eliminando qualquer forma de discriminação no ambiente de trabalho. Por meio do programa Adolescente Aprendiz, o Ramacrisna oferece uma alternativa concreta ao trabalho infantil, proporcionando capacitação e inserção digna no mercado de trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade. Seus cursos de qualificação profissional são desenvolvidos com foco na inclusão e no respeito aos trabalhadores, preparando-os para um mercado de trabalho mais justo e equitativo.
Quanto ao meio ambiente (Princípios 7, 8 e 9), adota medidas concretas para promover práticas sustentáveis, alinhando suas ações com os princípios do Pacto Global. Desde a instalação de uma usina fotovoltaica, que gera energia limpa e renovável e reduz 90% do consumo de eletricidade, até o uso de aquecimento solar de água, o Ramacrisna reforça seu compromisso com a sustentabilidade. Além disso, a educação ambiental de crianças e adolescentes é uma prioridade, formando cidadãos conscientes e multiplicadores de boas práticas ambientais em suas comunidades.
No combate à corrupção (Princípio 10), o Ramacrisna mantém uma postura firme, prezando pela transparência em todas as suas ações. O Instituto adota práticas éticas rigorosas em sua governança, garantindo que todas as suas atividades e parcerias sejam conduzidas de forma íntegra e responsável.
Segundo a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro, a adesão ao Pacto Global representa um marco na trajetória da instituição: “Fazer parte do Pacto Global da ONU reafirmamos nossa responsabilidade em atuar de forma ética e comprometida com o futuro do nosso planeta e das próximas gerações. É um Acreditamos que a sustentabilidade vai muito além das questões ambientais – ela envolve a forma como tratamos as pessoas, as oportunidades que proporcionamos e a transparência com que conduzimos nossas ações”.
Ao se tornar signatário do Pacto Global da ONU, o Instituto Ramacrisna reforça sua visão de futuro, pautada pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e se compromete a seguir os Dez Princípios e a reportar anualmente seus avanços, reafirmando seu papel como uma organização que busca não apenas promover o desenvolvimento social, mas também contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, ética e sustentável.
Sobre o Pacto Global
O Pacto Global, lançado em 2000, é hoje a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, contando com mais de 25 mil participantes em 67 redes locais, abrangendo empresas e organizações em todos os continentes. No Brasil, a Rede Brasil do Pacto Global, fundada em 2003, é a segunda maior do mundo, com mais de 1.900 participantes e cerca de 50 projetos em andamento.
