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12 de janeiro de 2024

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Janeiro branco: por que cuidar da saúde mental?

O mês de janeiro é dedicado a uma reflexão sobre a saúde mental e a situação de políticas públicas relacionadas ao tema. É o chamado Janeiro branco: iniciativa de um psicólogo brasileiro que se populariza, cada vez mais, entre pessoas, empresas e organizações sociais. 

Esse é um tema muito importante porque, segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas no mundo, correspondendo a 9,3% da população. Depressão, transtornos alimentares, transtorno bipolar e transtornos relacionados ao uso de substâncias também chamam atenção na realidade brasileira. 

Os transtornos mentais afetam não somente quem convive com as condições, mas a sociedade por um todo.  Isso porque as doenças levam a perda de capital humano, redução da mão de obra qualificada e educada, enfraquecimento da saúde e desenvolvimento global de crianças, perda de força de trabalho, violência, criminalidade, pessoas sem casa e pobreza, morte prematura, saúde vulnerável, desemprego e despesas para os membros da família, por exemplo.

Por isso, toda a sociedade precisa agir para melhorar a saúde mental, especialmente pensando em um fator que é considerado de risco para o desenvolvimento de transtornos: a vulnerabilidade social. Entenda a seguir:

Saúde mental e vulnerabilidade social

Segundo estudos acadêmicos, inúmeros fatores explicam como a vulnerabilidade social está ligada ao desenvolvimento de transtornos mentais. Alguns deles são a sensação de insegurança e falta de esperança, as rápidas mudanças sociais, os riscos de violência e problemas de saúde.

Além disso, a baixa escolaridade e más condições de moradia podem servir como gatilho para as condições mentais.  Baixa renda, desemprego e trabalho informal também são situações que geram estresse e possibilitam o surgimento de transtornos.

Essa relação é vista em todo o mundo, mas o Brasil se destaca. Pesquisadores observaram que a vulnerabilidade social gera sentimentos como humilhação e inferioridade, pensamentos ligados à depressão e outros transtornos. Essa associação reforça a concepção de que as desigualdades de renda têm disseminado efeitos na saúde mental.  Crimes violentos, mortes relacionadas ao uso de álcool e drogas são outras consequências sociais.

Como reverter o quadro?

Além de políticas públicas específicas para a área de saúde mental, como a popularização do acolhimento psicológico e psiquiátrico, é preciso combater o problema estrutural da desigualdade social no país. Para isso, os governos têm papel fundamental, com programas de distribuição de renda, melhoria no acesso ao ensino e legislação trabalhista.

Mas só isso não basta. Organizações da Sociedade Civil são fundamentais para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo opções de cultura, lazer e esporte, por exemplo. 

Se Cuida, Jovem

Esse projeto tem como objetivo oferecer atendimento psicológico a adolescentes e jovens do programa Adolescente Aprendiz. O Se Cuida Jovem, do Instituto Ramacrisna, teve início em 2018 e contempla alunos de 14 à 21 anos que frequentam o programa de aprendizagem profissional do Instituto.

Se Cuida, Jovem é um projeto realizado em parceria com as faculdades Puc Minas e Anhanguera. Os estagiários do curso de psicologia, com a supervisão de seus professores, realizam o atendimento destes alunos, individual ou em grupo – de acordo com a necessidade de cada um. Em 2023, o projeto atendeu 85 alunos.

Conheça o Ramacrisna

O Instituto Ramacrisna também conta com cursos profissionalizantes, que permitem melhores opções no mercado de trabalho, atividades esportivas e educacionais para crianças com idade entre 6 e 14 anos por meio do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, o Fablab, um laboratório de inovação onde são ofertados cursos de robótica educacional, informática, programação,  modelagem e impressão 3D e inteligência artificial, além de diversos projetos voltados para a área esportiva.

Ou seja, são 64 anos atuando diretamente para transformar a vida de pessoas em vulnerabilidade social. Ao longo dessa trajetória, mais 2 milhões de atendimentos foram realizados. O instituto promove melhorias não só para a saúde mental, mas também para o desenvolvimento integral de cada um dos beneficiados. 

Sua empresa pode fazer parte dessa corrente do bem. Saiba mais sobre cada projeto e contribua para transformar mais vidas

 

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