Quase 15 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Não só as vagas de trabalho convencionais diminuíram, como também as oportunidades para jovem aprendiz na pandemia: Entre março de 2020 e março de 2021, foram fechadas 72 mil vagas.

As causas para o fechamento são duas: Em primeiro lugar está o aumento de demissões de funcionários. Isso porque, quando uma empresa fecha postos de trabalho, o número de vagas de jovem aprendiz também diminui: é que a Lei da Aprendizagem estabelece que o número de aprendizes seja proporcional ao número de funcionários, de acordo com uma cota pré-estabelecida.  

E, além de não haver aumento na criação de vagas, muitos dos contratos já existentes se encerraram sem a reposição dos postos. A soma desses fatores fez com os jovens aprendizes sofressem mais com a crise do que os outros profissionais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Dificuldades do jovem aprendiz na pandemia

Até o final de 2020, estava valendo uma Medida Provisória que garantia a continuidade dos jovens aprendizes para redução do desemprego. A MP também autorizava o teletrabalho do jovem aprendiz, desde que as funções fossem compatíveis com a modalidade. Mas poucos jovens aprendizes puderam aderir ao home office: apenas 23%, segundo o Instituto Brasileiro de Aprendizagem. 

Já no início de 2021, uma portaria autorizou a realização de atividades teóricas e práticas de jovens aprendizes, desde que em caráter excepcional. Isso abriu debates sobre que tipo de atividade pode ser desenvolvida e quando.    

Já para os jovens que adotaram o teletrabalho, os desafios estavam ligados ao acesso e à mudança na rotina. Mas que logo os adolescentes superaram, como destaca Marcilene Martins, coordenadora do programa Jovem Aprendiz do Instituto Ramacrisna.

“No início, eles tiveram um pouco de dificuldade com acesso e, principalmente, com a rotina. Hoje, percebemos que os jovens estão bem adaptados e produtivos. E eles construíram uma rotina de estudos, assistem às aulas, fazem atividades em grupos e conseguem cumprir com o cronograma conforme planejado. Estamos conseguindo excelentes resultados”, avalia.   

Atuação do Ramacrisna

O Instituto Ramacrisna capacita e encaminha os jovens para as vagas no mercado de trabalho. Nas aulas, o jovem conta com acompanhamento escolar, desenvolvimento de competências e avaliação do comportamento. Durante a pandemia, essas ações são desenvolvidas de forma remota. 

“A ação do Ramacrisna tem sido de uma busca constante de melhoria dos seus processos, capacitação dos instrutores, busca de novas tecnologias e formas de acesso, assim como desenvolvimento de material de alta qualidade para despertar e manter o interesse dos aprendizes nos momentos de aula teórica”, explica Marcilene.

O Instituto também busca convidados externos para aulas e realiza lives com assuntos de grande valor para o Programa Jovem Aprendiz.

Quer nossa ajuda para indicação de jovens capacitados para sua vaga? Entre em contato conosco. 

Vantagens do jovem aprendiz

Do ponto de vista dos jovens, participar do programa jovem aprendiz é uma chance de ingressar e atuar no mercado de trabalho além de poder contribuir com a renda familiar, impactada nesse período de pandemia. Bem como é uma oportunidade para desenvolver habilidades e adquirir conhecimento com os tutores dentro das organizações. 

Já para as empresas, significa não só responsabilidade social ou cumprir a cota definida pelo Ministério da Economia. É uma maneira de formar mão de obra interna, economizando em processos seletivos e treinamentos. Ao contratar os jovens como colaboradores após finalizarem o contrato de aprendizagem, as empresas têm a segurança do comportamento e do potencial do novo funcionário.

Ainda tem dúvidas para contratar um jovem aprendiz? Conheça nosso programa de capacitação e tire suas dúvidas.