As mulheres Ranielle e Priscila encontraram no Centro de Apoio Educacional Ramacrisna um apoio para a educação dos filhos e mais segurança para a família. Neste mês das mães, conheça a história delas.
O dia das mães é mais do que uma data comemorativa. É um momento dedicado para homenagear aquelas mulheres que são responsáveis por gerar, cuidar e educar os filhos, guiando-os para um futuro promissor.
E essa não é uma tarefa fácil: a maternidade possui diversos desafios. Para dar conta do recado, as mães precisam de uma rede de apoio para o cuidado e educação dos filhos. No caso de mulheres moradoras de Betim, o Instituto Ramacrisna oferece o acolhimento necessário para que elas possam trabalhar e investir no futuro de seus pequenos.
Conheça a história de duas mães da região e como o Ramacrisna ajuda na trajetória destas mulheres.
Ranielle e Cairo: Como mulheres enfrentam desafios emocionais
Aos 35 anos, Ranielle Alves vive sozinha com o filho, Cairo, de 10 anos. Ela, que é mãe solo, divide o tempo entre os cuidados com o pequeno e o trabalho como locutora comercial.
Ela conta que, desde quando Cairo tinha três anos, são apenas os dois. Aos quatro anos, o menino foi diagnosticado com depressão, o que impactou na autoestima do garoto e na relação entre mãe e filho.
Mas tudo melhorou depois que Ranielle fez a matrícula do pequeno no Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER), em 2019. Além da melhora no quadro emocional de Cairo, a mãe passou a ter mais confiança em sair para trabalhar.
“Antes, eu pagava as pessoas. Então, o Cairo foi criado na casa dos outros. Como ele ainda não tinha idade de ir para o Ramacrisna, eu ia trabalhar e as pessoas cuidavam dele para mim. Mas quando ele entrou no Instituto, foi um alívio. Eu sei onde ele está, que está se alimentando direitinho e aprendendo coisas boas”
Respeito
Ranielle conta que Cairo sofreu injúria racial de um colega da escola. O menino disse que ficou chateado e até disse que se pudesse, não voltaria para a sala de aula. Mas ele continua querendo frequentar o Ramacrisna. A mãe ressalta que o Instituto aborda o assunto de maneira mais respeitosa e trata todas as crianças da mesma forma.
“Ele desconta toda a raiva no futebol”, explica Ranielle. Ela relata que a relação com os sentimentos do menino mudou: antes ele se isolava quando se chateava. Agora, ele sabe que tem que ter coragem para enfrentar os desafios.
Cairo foi diagnosticado com depressão aos cinco anos. Segundo a mãe, a médica indicou que era preciso ter cuidado com os ensinamentos. “O que eu gosto do Ramacrisna é que ele é totalmente neutro do ponto de vista da religião, vai agregar tanto crianças evangélicas, católicas, como da umbanda, e vai dar a todas a mesma chance”, conclui.
Mudança de comportamento
Priscila Aparecida é uma das mulheres típicas da região, mãe de três filhos: Pietro, Davi Lucas e Ezequiel, de 11, 9 e 5 anos, respectivamente. No momento, ela não está trabalhando, mas é dona de um carrinho de cachorro quente e sai para entregar currículos.
Para ela, ter dois dos três filhos no Ramacrisna é tranquilidade para sua busca por um emprego. “Antes, eu saía para entregar currículo com a cabeça quente. Agora, eu fico tranquila, ligo para o instituto, converso com eles”, conta.
De acordo com a mãe, os meninos gostavam de ficar na rua, brincando. Agora, eles encontraram um ambiente mais saudável para se divertir. “Eles gostam de ler, porque lá tem a biblioteca e eles estão amando, eles chegam contando tudo, melhoraram a comunicação e estão se alimentando melhor”, relata.
Os benefícios para os filhos mais velhos são tantos que o caçula está à espera do próximo aniversário para poder participar do CAER também.
“O Instituto ajuda muito, por mais que a gente possa, falta alguma coisa. Quando chega a doação, a gente fica muito feliz. Porque não é todo dia que tem uma carne, uma verdura. Eles já ganharam uma cesta de alimentos, de natal, com bastante biscoito. ajudou no café da manhã. Foi um presente para eles e pra nós também”
Mães, mulheres e igualdade de gênero
Possibilitar que as mães tenham onde deixar os filhos faz com que o CAER esteja alinhado ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 5 – Igualdade de Gênero. Assim como Priscila e Ranielle, 68% dos responsáveis pelas crianças e adolescentes do projeto não conseguiriam trabalhar se os filhos não estivessem no CAER.
Isso possibilita que as mães possam conquistar melhores condições de trabalho e sua independência financeira. Dessa forma, conseguem um espaço como seres sociais e oferecer melhores condições para os filhos.
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