O Instituto Ramacrisna está há mais de 60 anos participando, ativamente, da vida da comunidade de Betim e de outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte Por isso, sua história se entrelaça com a história de muitas famílias locais, como é o caso da família de dona Efigênia Preciliana, de 75 anos. Ela está no instituto há quatro décadas e é a nossa personagem de hoje da série Por Dentro do Ramacrisna
>>>Veja o segundo artigo da série por Dentro do Ramacrisna.
Efigênia Preciliana
A história da dona Efigênia com o Ramacrisna começou em 1982, quando ela trabalhava em uma fazenda muito distante de casa e uma amiga lhe contou que havia uma vaga aberta no instituto. Quinze dias depois, a vaga na Rouparia era dela e dona Efigênia não largou mais a Instituição.
“Tenho uma família de sangue e o Ramacrisna, que é outra família pra mim. Faz parte da minha vida. Tudo pra mim é o meu serviço”, conta.
A família de sangue e a do instituto se misturam, são nove filhos, 11 netos e quatro bisnetos, várias gerações, participando da rotina do Ramacrisna. Segundo dona Efigênia, todos os filhos passaram, de alguma forma, pela instituição, seja participando de projetos ou trabalhando neles, como é o caso da caçula, Sueli Aparecida, de 43 anos.
“Brinco muito que queria ser igual à minha mãe, me aposentar aqui. É um espaço acolhedor, a gente levanta e tem prazer de vir trabalhar”, afirma, sorrindo, Sueli.
Três gerações no instituto
A filha caçula de dona Efigênia está no Ramacrisna há oito anos como funcionária, mas também fez cursos de datilografia e artesanato. Ela começou como instrutora, se tornou coordenadora pedagógica e, hoje, é analista institucional.
Durante a pandemia, com as aulas acontecendo no formato on-line, Sueli tem dado suporte na aprendizagem.
Assim como a mãe, ela afirma que o instituto faz parte da história da família. “São grandes oportunidades, visto que todas as gerações da minha casa passaram por aqui, meus irmãos e meus filhos também”.
Sueli tem dois filhos, Nicole de 23 anos e Arthur de 11 anos. A mais velha participou do programa Jovem Aprendiz e, hoje, é formada em Administração. Já Arthur está no começo da sua trajetória dentro do Ramacrisna. Ele participa dos projetos do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, mas diz que quer participar de muitos outros e já tem planos para também ser um jovem aprendiz.
Suporte à comunidade
Ao longo dos anos, Dona Efigênia acompanhou o crescimento do instituto e a importância dele na vida da comunidade . Segundo ela, o trabalho começou como de formiguinha, com um jovem falando para outro e, agora, é impossível mensurar o impacto causado pela instituição.
“Meus vizinhos estão todos envolvidos no Ramacrisna. Se eu for contar de um em um, não vou dar nem conta. A comunidade toda está envolvida, são muitos benefícios, somos ajudados em tudo, inclusive na educação”.
Sueli também faz coro com a mãe. “O instituto é extremamente importante, é peça fundamental, é um socorro, principalmente, para aquelas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. E, principalmente, nesse tempo de pandemia, em que receberam doações, faz com que se sintam confortáveis”.
Por conta da idade, Dona Efigênia faz parte do grupo do risco da Covid-19 e está afastada do trabalho, mas sente saudades. “Estou doida que passe a pandemia para que eu possa chegar de novo e cuidar das minhas obrigações”.
A notícia boa é que ela já tomou a primeira dose da vacina e, no fim de abril, vai tomar a segunda. Logo, logo estará de volta, conosco.
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