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9 de fevereiro de 2021

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Por dentro do Ramacrisna: conheça Cleidiane Duarte

Fazer parte de uma organização ou projeto social pode mudar os rumos da vida de muitas pessoas. Gerar oportunidades e fazer a diferença não é uma tarefa fácil, são necessários muitos braços para que a missão seja concluída. No Ramacrisna, por exemplo, contamos com um time extenso de alunos, professores, gestores, parceiros, funcionários e apoiadores.  

São mais de seis décadas despertando o potencial de cada um e contando com o apoio de todos para transformarmos a vida de crianças, jovens e adultos. Mais de 1,8 milhões de vidas foram impactadas desde 1959.

Para mostrar um pouco desse legado e te ajudar a conhecer os nossos bastidores, inauguramos a série Por Dentro do Ramacrisna. Vamos mostrar quem faz o instituto existir, além de contar histórias de pessoas impactadas pelo nosso trabalho.

A primeira convidada é a ex-aluna e funcionária Cleidiane Duarte, de 25 anos, que cresceu dentro da Ramacrisna, passou por várias áreas e agora, após sua saída, está empreendendo como fotógrafa. Confira!

Cleidiane Duarte 

A história de Cleidiane com o Instituto Ramacrisna começou há 15 anos, quando ela entrou para o Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER). Na época, seus pais trabalhavam, ela e os irmãos saíam da escola e vinham direto para nossa sede. 

Cleidiane conta que quando entrou para o Ramacrisna, descobriu um universo totalmente diferente da sua realidade, principalmente, ao fazer parte da Orquestra Jovem Ramacrisna, aos nove anos. “Meus pais não tinham condições de pagar uma aula de violino para mim e, menos ainda, de comprar o instrumento, então todo esse suporte foi essencial. Aprendi a tocar violino, me tornei spalla da Orquestra [primeiro-violino de uma orquestra] e fiz parte do projeto por 12 anos”, revela.

Para a jovem o projeto de música começou a formar seu caráter e também lhe deu condições financeiras de ajudar sua família. Tudo isso veio por meio de uma bolsa que incentivava os integrantes da orquestra a continuar com os estudos.

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A descoberta de uma vocação profissional

Em paralelo à orquestra, Cleidiane teve a oportunidade de encontrar sua profissão e vocação. Aos 15 anos, ela entrou para a Antenados Produtora, um projeto de formação em audiovisual e comunicação. 

Cleidiane posando sorrindo em frente as paredes decoradas da produtora antenados

A partir daí, conheceu o universo da comunicação e descobriu o que nasceu para fazer. Seu irmão, que já tinha feito parte da Antenados e saiu para fazer faculdade de Jornalismo, foi a inspiração para que ela desse o melhor quando entrou. 

O resultado foi mais que positivo! Por meio da Antenados, Cleidiane conquistou seu primeiro emprego, sendo contratada como instrutora de Audiovisual do Instituto Ramacrisna. 

Por conta dessa experiência, a jovem escolheu a área para sua graduação. Assim que se formou no Ensino Médio, mesmo estudando em uma zona rural e não tendo condições financeiras para ir além, começou a cursar Publicidade e Propaganda, no UNI-BH. 

“O Ramacrisna me deu todo suporte para crescer, me mostrou os caminhos e deixou que eu os trilhasse. Eu costumo dizer que a comunicação me escolheu e eu fui ficando cada vez mais apaixonada pela área. Todos os profissionais que passaram pela Antenados me incentivaram de formas únicas e especiais. Até pisar na faculdade eu ainda não acreditava que aquilo tudo tinha sido possível, que eu tinha conseguido!” 

Vida pós Ramacrisna

Cleidiane sorrindo e segurando uma placa de direção de cinema

Depois de oito anos como funcionária da Antenados, a publicitária decidiu dar novos passos profissionais e abrir seu próprio negócio em 2020. “O Ramacrisna sempre nos incentivou a crescer e a buscar coisas novas e desafios. Então, quando eu me vi com a necessidade de mudar um pouco o meu rumo, usei toda a bagagem que adquiri no Instituto para começar a empreender.

Hoje, com 25 anos e formada, Cleidiane atua como fotógrafa e videomaker, prestando serviços para pessoas físicas e também empresas da região de Betim. No seu dia a dia, encontra vários colegas de profissão que também vieram da Antenados. “A troca de experiências continua mesmo depois que nos despedimos do Ramacrisna, a sensação é de que o Instituto nunca sairá de nós e sou muito grata por toda essa trajetória”, afirma.

De acordo com a jovem, o que fez a diferença foi ter pessoas acreditando no seu sonho, dizendo que era possível.  Ela e seu irmão são os únicos graduados da família e, por terem pessoas que apostaram em seus talentos, decidiram dar orgulho para elas e serem multiplicadores de tudo que aprenderam. “Minha mãe sempre fala que o Ramacrisna é nossa segunda casa, porque realmente foi aqui que nosso caráter foi formado, adquirimos uma profissão e hoje tenho orgulho de falar o quanto tive minha vida transformada”, completa.

Se você, assim como a Cleidiane, deseja viver novas experiências e fazer parte do Ramacrisna, acesse nosso site e conheça nossos projetos. Investidores e empresas que desejam contribuir para que existam mais histórias como essa no mundo, entrem em contato com o Instituto e saibam como ajudar.

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