O projeto Solidariedade Inclusiva recebe doações de computadores e eletrônicos usados para reparo e distribuição para a comunidade
O que fazer quando você substitui um computador? Esse material eletrônico não é um lixo comum, sendo assim, não podemos descartar de qualquer maneira. Por isso, é preciso pensar na destinação correta. Mas que tal doar o eletrônico que você não vai usar mais para mudar a vida de uma comunidade?
É o que propõe o projeto do Instituto Ramacrisna, Solidariedade Inclusiva, que beneficia diretamente os alunos do curso de Operador de Computador e as famílias de matriculados do CAER. Conheça essa iniciativa.
Solidariedade Inclusiva
O Solidariedade Inclusiva existe há mais de 10 anos. É bem simples: o Instituto recebe doações de computadores e notebooks usados ou até mesmo que não estejam funcionando. Esse material é utilizado na qualificação dos alunos no curso de Operador de Computador. Lá, os alunos fazem o reparo, restauração e instalação de software, deixando o equipamento pronto para ser utilizado novamente.
Reinaldo Cesar Mendes é instrutor do curso. Ele explica que o trabalho com esses eletrônicos são um diferencial para a formação dos alunos. “Na sala de aula, trabalhamos a metodologia e a parte teórica de forma bem embasada. Como tem muita prática, isso torna o curso muito bom. Por isso, quando o aluno vai para o mercado, ele se dá muito bem”.
Ele destaca que outras escolas de formação não possuem a prática de operação de eletrônicos, o que acaba sendo uma deficiência no currículo dos alunos. Além disso, Reinaldo explica que o Ramacrisna recebe vários tipos de modelos e servidores de computadores. “Eles ganham muita bagagem de experiência. Não ficam surpreendidos quando vão para o mercado”, aponta.
Depois de prontos, os computadores são sorteados para os alunos do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER). Dessa forma, todos os meses, em média dois alunos do projeto são sorteados para levar um computador para casa.
Os pais assinam um contrato de empréstimo por comodato. Ou seja, ele não tem previsto uma data de entrega. A criança vai usufruir do computador o tempo que ele for útil.
“Como a comunidade é carente, por mais simples que o computador saia daqui, para eles é uma grande coisa”, aponta Reinaldo. Sobretudo, para ser um dos beneficiados, o aluno precisa estar matriculado e frequente tanto no CAER quanto na escola pública regular. Também precisa apresentar bom comportamento.
Responsabilidade ambiental
Além de contribuir para a formação de novos profissionais e proporcionar a inclusão digital de pessoas em vulnerabilidade social, o projeto Solidariedade Inclusiva tem um papel importante na preservação ambiental.
Isso porque, para reparar os computadores, por vezes sobram peças e materiais que não tem mais serventia. São uma espécie de sucata. Esse material possui metais pesados e substâncias tóxicas na estrutura, que podem contaminar o solo, mas também a água e os alimentos. Em outras palavras, um perigo para o ambiente e para a saúde humana.
Desse modo, o Ramacrisna em parceria com a Emile – uma empresa de reciclagem de lixo eletrônico – recolhem o material e fazem destinação final ambientalmente adequada a todos os resíduos eletroeletrônicos.
Faça sua doação de computador
O Instituto Ramacrisna recebe doações de computadores, notebooks, impressoras, mouses, teclados e até cabos.
Já recebemos duas grandes doações de empresas parceiras: a Hotmart e a Transpés, mas pessoas físicas também podem doar. Não precisam ter uma quantidade mínima e os equipamentos podem ser entregues em qualquer uma das 6 unidades do Instituto:
– Betim:
Sede – Rua Mestre Ramacrisna, 379, Santo Afonso;
Núcleo Petrovale – Rua Espanha, 31, loja 3 – Petrovale;
Núcleo Imbiruçu – Rua Luzia de Jesus Barbosa, 20, Imbiruçu;
– Belo Horizonte:
Rua Rio Casca, 387 – Carlos Prates;
– Ibirité:
Avenida Babaçu, 450, Palmeiras;
Por fim, se você tem algum eletrônico parado e deseja contribuir para a formação de operadores de computador, para a inclusão digital e ainda não poluir o meio ambiente, entre em contato conosco.