Com ações focadas para a preservação ambiental, Ramacrisna tem ações de eficientização energética e geração de energia limpa e renovável
É impossível mudar o mundo sem se preocupar com o planeta. E não dá para cuidar do planeta sem refletir sobre a origem da energia utilizada. Por isso, o Ramacrisna assume seu compromisso com a meta sete dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que versa sobre energia acessível e limpa. O texto prevê que, até 2030, toda a população tenha acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável.
O Instituto trabalha para a melhoria contínua na área ambiental, com a ampliação das ações de eficientização energética e a geração de energia limpa e renovável entre as suas atividades. A seguir, conheça mais dessa iniciativa.
O que é energia limpa
Antes de mais nada, é preciso entender do que se tratam esses termos. Energia limpa é aquela que é produzida sem qualquer tipo de poluição. Isso quer dizer que, por exemplo, não há emissão de gases do efeito estufa, como o CO². Já a sustentável (ou renovável) é produzida por fontes renováveis. Ou seja, a matéria-prima não se esgota, como é o caso dos combustíveis fósseis. São exemplos de energia sustentável a hidráulica, eólica, biomassa e solar, por exemplo.
Só no primeiro trimestre de 2023, mais de 90% da energia produzida no Brasil era considerada limpa, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. Para se ter uma ideia, a média mundial é de 15%.
No Ramacrisna, é utilizada a energia fotovoltaica, gerada a partir do calor do sol, em uma usina própria, construída em 2020. Além de cuidar do planeta, a iniciativa ainda ajuda a cuidar de mais crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Energia no Ramacrisna
A usina fotovoltaica do Instituto produz, por mês, 90 KWP. Isso é suficiente para suprir 90% do consumo mensal de energia elétrica da instituição.
Com esse valor, é possível atender 450 pessoas dentro dos projetos do Ramacrisna. Ou então custear mais 6.750 refeições para os alunos do Instituto.
Além disso, em 2021, o Ramacrisna inaugurou uma segunda usina de energia fotovoltaica na Associação Educativa e Cultural de Igarapé (ASSECIG), parceira do Instituto. A usina tem capacidade de gerar até 1905 kw/h. A construção foi viabilizada pelo projeto Ampliando Fronteiras II, realizado pelo Instituto Ramacrisna com recursos da BrazilFoundation. O projeto também tem o apoio da Prefeitura de Igarapé e do Rotary Club Belo Horizonte Liberdade.
Eficientização energética
Outro projeto ligado à energia é fruto de uma parceria com a CEMIG, que promoveu as trocas de motores, lâmpadas e fios para equipamentos mais eficientes. Atualmente, todas as lâmpadas da Instituição são de LED, que são mais econômicas.
Além disso, foi implantado um sistema de aquecimento solar de água, que promove a higienização de todo o material utilizado na cozinha (pratos, panelas, etc.) e dos alimentos com mais economia, além do aquecimento do buffet e dos chuveiros.
Oportunidade
Com a produção da energia limpa, o Ramacrisna começou a capacitar jovens e adultos entre 18 e 45 anos para manter e instalar usinas fotovoltaicas. O curso faz parte da profissionalização em elétrica/fotovoltaica.
As aulas são presenciais, cinco vezes por semana, na sede do Instituto, em Betim. Os alunos devem fazer uma prova de seleção e ter o ensino fundamental completo.
Isso porque o Ramacrisna acredita que é possível capacitar mão de obra para popularizar esse tipo de usina. Além de possibilitar a mudança de vida de cada um dos alunos, a melhoria da renda mensal e um futuro melhor para toda a família.
Se você acredita que é possível proteger o planeta e ainda transformar a realidade de pessoas em situação de vulnerabilidade social, conheça nosso trabalho e apoie nossos projetos.