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24 de maio de 2022

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Ramacrisna e Vale levam projeto de robótica e xadrez para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade

Projeto Xeque Mate vai beneficiar 448 pessoas na faixa dos 6 a 18 anos

Preparar crianças, adolescentes e jovens para a vida, por meio de práticas que unem tecnologia, esporte e educação. Este é o foco do projeto Xeque Mate, que será lançado pelo Instituto Ramacrisna, com patrocínio da Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, nesta quarta-feira, 25 de maio às 10h. O objetivo é promover a vivência esportiva por meio da realização de oficinas de robótica e xadrez, beneficiando 448 crianças e jovens entre 6 a 18 anos, em situação de vulnerabilidades social, e residentes em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.  A duração do projeto será de 2 anos.

As atividades serão desenvolvidas no FabLab Ramacrisna, moderno laboratório de fabricação digital inaugurado em abril. Com 500 m2, o FabLab tem o que há de mais avançado e moderno em tecnologia e inovação como, por exemplo, 6 impressoras 3D, 5 óculos de realidade virtual e uma Router CNC Corte a Laser, 20 tablets, 15 computadores, 22 Notebooks e 8 kits lego para a prática da Robótica Educacional. Existem apenas 25 laboratórios do tipo em todo país, sendo três em Minas Gerais, todos na capital mineira. Este é o primeiro do Brasil a funcionar em uma Zona Rural, no bairro Santo Afonso, em Betim.

O Projeto Xeque Mate foi pensado com o objetivo de proporcionar aos alunos acesso ao Desporto Educacional, praticado nos melhores sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando assim que jovens de menor renda sejam excluídos do mercado por falta de oportunidade. A finalidade é alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e do lazer.

Segundo a vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro, a atividade de inventar, programar, montar e movimentar um robozinho exercita o raciocínio lógico, propicia o trabalho colaborativo, o compartilhamento de dados e promove a interdisciplinaridade. Estas são, diz ela, algumas dentre uma infinidade de ganhos pedagógicos promovidos pelas oficinas.

“Divertindo-se com kits programáveis, softwares, protoboards, fios, sensores, placas e motores, a geração de estudantes nem desconfia, mas dá início a uma virada importante para o futuro. Ao se interessar pelo estudo de programação, essa meninada prepara o terreno para sua futura inserção no mercado de trabalho, que cada vez mais exige essas competências”, analisa.

As oficinas de xadrez também têm um papel importantíssimo nesse processo. De acordo com Solange, “o aprendizado e a prática do xadrez representam não apenas uma opção de lazer e cultura, mas também um meio que possibilita desenvolver capacidades fundamentais no desenvolvimento das crianças e jovens”, observa. Entre elas, o poder de concentração e raciocínio lógico, a criação de estratégias para propor soluções inovadoras, a iniciativa para a tomada de decisões e a persistência.

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