Em um mundo cada vez mais conectado e plural, as pessoas não querem só ouvir e ler palavras bonitas nas redes sociais e sites corporativos. A Responsabilidade Social Corporativa passou a ser um valor essencial para consumidores e, até mesmo, para os próprios colaboradores.
Desse modo, investir em RSC tem se tornado, cada vez mais, uma prioridade para as organizações, mas afinal o que é isso? Se a sua empresa ainda não está alinhada às práticas de Responsabilidade Social Corporativa, não se preocupe!
O Instituto Ramacrisna traz um artigo completo para te deixar por dentro desse assunto.
O que é Responsabilidade Social Corporativa
A Responsabilidade Social Corporativa é um conjunto de práticas adotadas por empresas, de forma voluntária, para promover o bem-estar do público interno e externo.
É uma forma de cada corporação cumprir seu papel social, mostrando engajamento com atitudes sustentáveis e que ajudem a desenvolver o entorno.
Como surgiu a Responsabilidade Social Corporativa
A cobrança para que as empresas representassem um novo papel perante a comunidade está ligada, diretamente, aos resultados da Revolução Industrial. Com a degradação do meio ambiente e da qualidade de vida humana, passou a ser exigido um compromisso maior dos empresários e de seus negócios com a sociedade.
As primeiras manifestações dessa idéia surgiram no início do século, em trabalhos de Charles Eliot (1906), Arthur Hakley (1907) e John Clark (1916). A princípio, essas teorias foram consideradas controversas e frutos de uma ideologia socialista, assim como as ideias do inglês Oliver Sheldon que defendeu, em 1923, a inclusão de outros objetivos, além do lucro dos acionistas, entre as preocupações da empresa.
Nos Estados Unidos, entre os séculos 19 e 20, magnatas, como John D. Rockefeller e Henry Ford, deram início a uma longa tradição social de ações filantrópicas.
Diferença entre filantropia e Responsabilidade Social
Apesar do conceito de Responsabilidade Social ter se originado de ações filantrópicas desenvolvidas por empresários no passado e muitas pessoas pensarem que são a mesma coisa, existe uma diferença entre os termos.
A filantropia é quando pessoas físicas se identificam com causas sociais e, por meio de doações ou ações voluntárias, incentivam projetos específicos para suprir uma determinada demanda da sociedade.
Já a Responsabilidade Social é uma estratégia de gestão contínua para incorporar aos negócios as demandas do público com quem se relaciona, transformando realidades dentro e fora da empresa.
3 Práticas de Responsabilidade Social Corporativa
Quando uma empresa quer ser socialmente responsável ou pretende criar uma área voltada para esse tipo de gestão, é necessário planejar um processo contínuo com o objetivo de promover melhorias para a sociedade como um todo.
A doação de recursos, a criação de projetos sociais autorais e a destinação do Imposto de Renda são algumas das ações externas possíveis.
Existem várias outras formas de impactar a comunidade que podem ajudar uma marca a cumprir seu papel social e se destacar como:
1. Promover campanhas de educação ambiental e sustentável
A responsabilidade social envolve muitas práticas e combinações no dia a dia das empresas. Por exemplo, usar métodos de reciclagem e estimular o reaproveitamento de recursos internos entre os colaboradores é uma delas.
2. Criar oficinas e eventos culturais para a comunidade do entorno
Outras práticas que podem ser comuns em empresas que levam a responsabilidade social e ambiental a sério são:
- Investir em programas de aprendizagem para o público interno e/ou externo;
- Organizar eventos e confraternizações para os colaboradores e familiares.
3. Fazer campanhas de doação de alimentos, roupas e calçados para a comunidade.
Por último, mas não menos importante, unir forças por um mundo melhor também inclui estimular campanhas voltadas à acessibilidade.
Isso porque, pessoas que estão em condições de vulnerabilidade social, sentem a escassez de produtos e serviços relativamente simples e que deveriam ser direito de todos.
Além disso, dentre tantos métodos possíveis, a contribuição via IR é um dos mais simples e faz a diferença para as organizações sociais como o Instituto Ramacrisna.
Ela permite que empresas destinem parte dos impostos devidos ao Fundo para Infância e Adolescência (FIA) e que essa destinação seja repassada às instituições para que elas continuem desenvolvendo seu trabalho.
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Vantagens de se investir em ações de Responsabilidade Social Corporativa
- Melhora a imagem da marca
Cada vez mais os consumidores têm depositado expectativas nas empresas, observando o que elas têm feito para ajudar o mundo. Quando encontram uma marca que atende seus gostos e interesses e ainda contribui com causas sociais, ela se torna, automaticamente, mais bem vista.
É possível ajudar vários projetos sem tirar a verba do seu próprio caixa. As leis de incentivo fiscal, criadas pelos governos, também permitem que as empresas direcionem uma parte dos impostos para iniciativas sociais e culturais.
- Vantagem sob os concorrentes e aumento de vendas
A RSC é uma ótima forma de se destacar no mercado. De acordo com uma pesquisa do Instituto Ipsos, 34% dos consumidores priorizam produtos que destinem parte da renda para causas sociais, culturais ou ambientais.
Além disso, 23% dos entrevistados disseram que escolhem marcas que contribuem com causas, em vez de suas concorrentes, mesmo que tenham que pagar um pouco mais por isso.
- Melhora a relação com parceiros e colaboradores
Participar de algo maior e com impacto na sociedade promove um sentimento bom em qualquer pessoa. Por isso, é fundamental que sua estratégia envolvam seus colaboradores e parceiros.
Ao sentir que fazem parte deste processo, as pessoas que trabalham na sua organização estarão mais motivadas, felizes em vestir a camisa e, consequentemente, mais produtivas. Assim, o ambiente fica mais positivo e todos tendem a se tornar embaixadores da sua marca.
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Tendências para 2025
Antes de mais nada, as pautas sociais que mais têm se fortalecido com o passar dos anos devem continuar em alta, exigindo posicionamentos e políticas claras por parte das empresas.
Sendo assim, esses temas também são bons motivadores para projetos externos. Por isso, é fundamental pensar e criar ações sobre:
- o fortalecimento dos movimentos pela garantia dos direitos civis;
- o combate à homofobia;
- o incentivo à análise crítica, com combate às fake news;
- a afirmação da importância do papel das mulheres.
Ou seja, a luta por diversidade nos espaços, dentro e fora de empresas, também está em evidência. A ausência de pessoas com diferentes raças, etnias, identidade de gênero, orientação sexual ou condições físicas em todos os níveis e cargos, nas organizações vai na contramão do que a sociedade espera de empresas comprometidas socialmente.
Outro ponto que merece destaque são as práticas de RSC, isso porque eles representam o compromisso voluntário das empresas com ações relacionadas à sociedade e ao meio ambiente.
Quer saber mais sobre esse assunto? Procure o Ramacrisna e invista no futuro.