Mesmo quando é eficiente, o Estado não consegue dar conta de todas as demandas da sociedade. Por isso, as instituições que fazem parte do Terceiro Setor, em constante crescimento, são importantes até nos países mais desenvolvidos.
As primeiras ONGs brasileiras surgiram entre as décadas de 50 e 60, mas não eram reconhecidas como parte da economia. Foi no início da década de 90 que essas organizações passaram a ser conceituadas e mensuradas, revelando sua importância social e econômica.
Crescimento do Terceiro Setor
As instituições sem fins lucrativos dedicadas a ações sociais têm se multiplicado com rapidez. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007 o Terceiro Setor teve participação oficial de 1,4% na formação do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB).
Todo esse processo de multiplicação das ONGs se deve tanto a um maior envolvimento da população com causas sociais, quanto ao surgimento de uma legislação que regula as parcerias entre a Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil no âmbito jurídico.
A ausência da legalização comprometeu, durante muitos anos, o trabalho no Terceiro Setor. Em 2014, com o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), o quadro mudou.
Com foco em atuar em prol do bem-estar social e da cidadania, o Terceiro Setor é até uma tendência de mercado. Sua atuação faz parte da Agenda 2030, elaborada pela ONU e seus países-membros, com 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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E não se engane! Esse maior envolvimento com as causas sociais não impacta apenas milhares de vidas. Como já mostramos aqui, empresas que trabalham aliadas à responsabilidade social geram engajamento, posicionamento e fortalecimento de marca.
Oportunidades de trabalho
A expansão desse mercado traz novas oportunidades para profissionais que vivem em busca de crescimento. Especializar-se numa área que está em alta pode ser a sua chance de se diferenciar.
E são várias as oportunidades de se envolver. Desde praticar trabalho voluntário a ocupar cargos em organizações sociais.
Áreas de gestão, administração, contabilidade e comunicação são fundamentais para garantir eficiência, credibilidade e reconhecimento às atividades realizadas.
De acordo com o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, mais de dois milhões de pessoas estão empregadas no Terceiro Setor. Ou seja, você pode unir a paixão à especialização em uma área dá visibilidade e aproveitar as oportunidades de emprego.
Confiança em ONGs no Brasil
De acordo com a pesquisa Brasil Giving Report 2020, estudo que monitora a cultura de doação no país, o índice de confiança em ONGS no Brasil está em alta.
A análise aponta que a percepção positiva do brasileiro em relação ao trabalho das organizações não governamentais aumentou 7% entre 2018 e 2019. Os dados foram coletados em agosto de 2019, ainda no cenário pré-pandemia.
De acordo a pesquisa, 79% dos entrevistados disseram que o trabalho das organizações da sociedade civil em suas comunidades locais teve um impacto positivo. Em 2018, a porcentagem ficou em 72%.
A expansão e o fortalecimento do Terceiro Setor beneficia não só a sociedade, promovendo bem-estar e qualidade de vida. A economia, empresas, profissionais que atuam no segmento e organizações como o Ramacrisna também saem vitoriosos.
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