A Biblioteca Prof. Arlindo Corrêa da Silva recebeu esse nome em homenagem ao fundador do Ramacrisna. Com 194 m², possui um acervo de literatura infantojuvenil e adulta com mais de nove mil livros catalogados. O espaço atende todos os alunos matriculados no Instituto Ramacrisna, funcionários, toda a comunidade e jovens de 13 municípios da região metropolitana de Belo Horizonte.
Em 2010, com o apoio do Instituto C&A, a biblioteca passou a fazer parte da Rede de Bibliotecas Públicas e Comunitárias de Betim, da Rede Estadual de Bibliotecas Comunitárias Sou de Minas Uai e da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias.
Em março de 2015, teve seu projeto selecionado e patrocinado por meio de edital da Fundação Biblioteca Nacional, ligada ao Ministério da Cultura e ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, assim, todo o espaço foi inteiramente renovado com mobiliário sustentável, feito com palets de madeira.
Além disso, todo o espaço foi customizado por integrantes do instituto. As crianças do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER) fizeram desenhos reutilizando papéis, o grupo de jovens Antenados customizou armários e prateleiras, reaproveitando revistinhas em quadrinho, e as artesãs da Futurarte reaproveitaram sobras de tecido utilizadas na produção. O espaço ficou mais alegre, colorido, sustentável e com a cara do público que frequenta.
Desde 2017, a Biblioteca passou a ser apoiada pela Fundação Itaú Social, que adotou o programa “Prazer em Ler” – PPL, por meio da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias.
Em 2020, com o apoio da Fundação Dorina Nowill, começou a ser montado um espaço com acervo em braile e áudiolivros para atender os leitores com deficiência.
Ainda com o apoio do Itaú Social, por meio do programa “Leia para uma criança”, foram distribuídos três mil livros nas cidades de Betim, Juatuba e Esmeraldas.
A principal característica da Biblioteca do Ramacrisna é que ela não se restringe a paredes, uma vez que possui vários projetos de incentivo a leitura itinerantes, além de usar todo espaço da instituição, o que possibilita exercer a prática da leitura de forma agradável, confortável e prazerosa, em jardins, gramados, debaixo das árvores ou nos quiosques.
A Biblioteca passou a contar com uma atividade lúdica, a Ludoteca, em 2020, utilizando Jogos de Tabuleiro modernos, para estimular diversas habilidades e competências dos leitores, além de proporcionar momentos de socialização e interação entre eles.
Em 2023, a biblioteca conquistou o Prêmio Pontos de Leitura, do Ministério da Cultura (MinC). A premiação destaca bibliotecas comunitárias que desenvolveram atividades de promoção da leitura, em contextos urbanos e rurais, e que tenham contemplado povos e comunidades representativos da diversidade cultural brasileira em 2023.
Mala de Leitura
O projeto busca incentivar a leitura nas instituições que não possuem nenhum tipo de acervo, como escolas públicas, creches comunitárias, Unidades Básicas de Saúde, etc.
A Mala comporta, aproximadamente, 40 livros e se transforma em uma “estante expositora” quando é aberta, já que a maioria das instituições atendidas também não conta com um espaço adequado para a exposição dos livros.
A entrega da Mala é marcada por festa, com apresentação de peça teatral, baseada em livros da estante. Os livros são renovados mensalmente.
Esse projeto foi premiado, em 2013, como o Melhor Projeto de Incentivo à Leitura do Brasil pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Em 2018, a Mala de Leitura foi escolhida, pelo voto popular, como uma das 12 iniciativas vencedoras do concurso Leitura do Bem, da TV Alterosa e do jornal Estado de Minas, em parceria com a Livraria Leitura.
Em 2018, por meio do Projeto Rota do Saber, foram entregues 71 malas de leitura em Betim, sendo 69 para escolas municipais, uma para a Secretaria Municipal de Educação e uma para o Centro de Referência e Apoio a Educação Inclusiva (CRAEI). Ao todo, foram doados 2.840 livros beneficiando 41 mil alunos.
Já em 2019, a Biblioteca foi selecionada para participar do Criança Esperança, uma parceria da Unicef com Rede Globo, no projeto Alegria de Ler, quando foram entregues 16 malas de leitura para 5 creches e 11 escolas de Betim, Juatuba, Mateus Leme e Esmeraldas. Foram doados 960 livros que beneficiaram 5.627 alunos.
Sexta Literária
Sabendo que os alunos têm pouco contato com a leitura no ambiente familiar e, muitas vezes, por isso, apresenta dificuldades de aprendizagem na escola, foi criada uma ação que envolve toda a família. O participante recebe uma bolsa confeccionada em material reciclado para transportar o livro de modo seguro até a casa, podendo levar opções para todos: mãe, pai, irmãos etc. O leitor tem toda a liberdade de escolher os próprios livros na estante e pode ficar com eles por uma semana, antes de fazer a devolução.
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