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5 de maio de 2022

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“Meninas em Rede” forma primeira turma em programação e tecnologia

Projeto do Instituto Ramacrisna, apoiado pelo Criança Esperança, visa a inclusão de meninas em situação de vulnerabilidade social

Dominada majoritariamente pelo gênero masculino, a área de tecnologia também é lugar para as mulheres. E são elas as protagonistas do “Meninas em Rede”, o projeto que visa a inclusão de meninas em situação de vulnerabilidade social através do uso da inovação e a criatividade ao realiza oficinas de Tecnologia, Programação e Robótica. Lançado pelo Instituto Ramacrisna e financiado com recursos do Criança Esperança, além de atividades de Tecnologia, serão realizadas atividades esportivas e culturais como dança, xadrez, judô, entre outros esportes. A meta é atender 278 meninas, na faixa etária de 6 a 17 anos.

O Instituto Ramacrisna formou, ontem, 04 de maio, a primeira turma da Oficina de Programação e Tecnologia do “Meninas em Rede”. Dezoito meninas foram as protagonistas do evento, mostrando que agora chegou a vez delas no mercado de tecnologia e inovação, ainda dominado pelo gênero masculino. O projeto visa a inclusão de meninas em situação de vulnerabilidade social através do uso da inovação e a criatividade ao realizar oficinas de Tecnologia, Programação e Robótica. Lançado pelo Instituto Ramacrisna e financiado com recursos do Criança Esperança, o “Meninas em Rede” promove também atividades esportivas e culturais como dança, xadrez, judô, entre outros esportes. A meta é atender 278 meninas, na faixa etária de 6 a 17 anos.

Até o final do ano, 60 meninas serão formadas por este curso, que prevê 200 horas/aulas práticas e teóricas de capacitação em programação, robótica, desenvolvimento de aplicativos, entre outros. As aulas são ministradas no FabLab Ramacrisna, com acesso a equipamentos de ponta, como impressoras 3D, óculos de realidade virtual, Router CNC Corte a Laser, tablets, computadores e kits lego para a prática da Robótica Educacional.

“Aprendi demais na oficina sobre aplicativos, softwares e rede de computadores.  Esse conhecimento será fundamental para a conquista do meu sonho, que é morar no exterior. A área de tecnologia é muito promissora”, conta Gabrielle Loregian, 14, uma das participantes do projeto.

A adolescente Júlia Vitória Pires, 13, também é grata pela oportunidade e exalta a iniciativa por mostrar que a área de tecnologia não é só para os meninos. “As mulheres estão se destacando também. Já somos muitas nesse setor”, diz ela, que elogia o alto nível da oficina. “Tivemos acesso ao melhor conteúdo e equipamentos de ponta sem pagar nada. Um curso como este é muito caro. Eu jamais poderia pagar”.

As inscrições já estão abertas para a segunda turma, voltada exclusivamente para meninas de 14 a 17 anos que moram no entorno do Instituto Ramacrisna. As demais atividades são restritas a alunas participantes do CAER (Centro de Apoio Educacional Ramacrisna).

Sobre o projeto – O projeto “Meninas em Rede” tem como objetivo promover a inclusão digital de jovens do sexo feminino moradoras de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.  “As jovens em situação de vulnerabilidade são praticamente excluídas do ramo da tecnologia devido aos desafios sociais e de gênero que enfrentam diariamente. No entanto, o número de alunas interessadas nos cursos de tecnologia demonstra confiança e competência dessas meninas em se qualificar, contribuindo para desmistificar o argumento de que elas não conseguem um lugar de destaque no setor. Pelo contrário, são mais observadoras e eficientes nessa função”, opina a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro.

Segundo Solange, a oportunidade oferecida a essas meninas, moradoras em área rural da cidade de Betim, descortina horizontes que podem levá-las a um futuro brilhante. “O comprometimento e a desenvoltura no aprendizado deixam bastante claro que o investimento feito através do projeto Meninas em Rede e a confiança depositada nelas pelo Instituto Ramacrisna foi exitosa e um projeto piloto que será replicado outras vezes”, diz.

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