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27 de março de 2023

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Relatório de Impacto do Instituto Ramacrisna mensura retorno social dos projetos desenvolvidos

A cada R$ 1,00 investido em um dos cursos profissionalizantes oferecidos pelo Instituto Ramacrisna, R$ 6,81 retornam a sociedade. Esta e outras evidências das mudanças proporcionadas pelo Ramacrisna no bem-estar dos indivíduos e suas comunidades, como a oportunidade de os familiares trabalharem, o aumento da empregabilidade dos jovens e, consequentemente, da renda familiar, compõem o Relatório de Impacto ESG 2023 lançado, esta semana, em comemoração aos 64 anos da organização. Acesse pelo link https://ramacrisna.org.br/relatorio2023/

A segunda edição do estudo foi feita por uma empresa independente especializada em impacto e sustentabilidade, mostra o resultado das ações e projetos do Instituto de 2019 a 2022, e traz indicadores dos impactos de governança, sociais e ambientais promovidos. Neste período foram realizados 307.325 atendimentos, sendo 104.170 em 2022, no pós-pandemia. “Trata-se de uma materialização de todo trabalho realizado, constituindo-se em ativo para a organização ampliar a sua ação transformadora”, explica Gabriela Ferolla, CEO da Seall que esteve à frente da elaboração do documento.

“Realizar nosso segundo Relatório de Impacto significa consolidar toda uma atuação pautada por ações de compliance, ética e de conduta, gestão criteriosa no uso dos recursos e prestação de contas impecáveis. Mas, muito além disso, apresentamos aos parceiros e à sociedade os resultados junto ao público atendido que transformam a vida de crianças, jovens, famílias e as próprias comunidades onde vivem”, avalia a vice-presidente do Ramacrisna, Solange Bottaro.

Retorno social do investimento

O Retorno Social do Investimento, chamado de SROI, é a monetização do impacto gerado. Ou seja, é a apresentação do valor financeiro, em reais, que retorna para a sociedade considerando a visão de impactos percebidos pelas partes envolvidas. Segundo o relatório, para cada R$ 1,00 investido nos cursos profissionalizantes oferecido pelo Instituto, R$ 6,81 retornam para a sociedade. Só em 2022 foram 56 turmas de 21 cursos, beneficiando 1.185 alunos. Ao todo já são mais de 8 mil alunos capacitados desde 1995.

Outros dois projetos tiveram mensurado o Retorno Social do Investimento. No que se refere ao Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, para cada R$ 1,00 investido há um retorno de R$ 3,62 para a sociedade. De acordo com pesquisas feitas com as famílias dos alunos atendidos, 75% dos responsáveis que trabalham afirmam que “se as crianças não estivessem nas atividades do CAER, o responsável e outras pessoas do grupo familiar não conseguiriam trabalhar”. E o aumento da renda familiar cresceu 65% porque as crianças são atendidas pelo projeto.

Já no projeto Adolescente Aprendiz, para cada R$ 1,00 investido há um retorno de R$ 3,50 para a sociedade. A pesquisa mostrou também que a cada 10 adolescentes que participam do programa, 8 conseguem uma colocação no mercado de trabalho após o projeto.

ESG

 A mensuração dos impactos ambientais e de governança são pilares fundamentais para potencializar os resultados sociais positivos e isso fica muito claro na apresentação do relatório. “Conseguimos ver um crescente relacionado ao impacto gerado no nível social, mantendo sua transparência e robustez da governança corporativa. Olhando para o eixo econômico, temos o caminho da autossustentabilidade através da fábrica de telas que gera um suporte de perenidade para a organização, mas um destaque é a perspectiva ambiental para além da atividade-fim da Instituição”, pondera Gabriela Ferolla.

Hoje, o Instituto produz 80% de todo seu consumo de energia mensal por meio de usinas instaladas que geram 80 KWP de energia limpa. A economia com a conta de energia pode subsidiar o atendimento a cerca de 400 jovens. Na área ambiental, destacam-se ainda a preservação de quatro hectares de mata de Cerrado junto à sede e tratamento de 100% dos efluentes através de biodigestores.

No que se refere à governança, chama a atenção a autossustentabilidade da organização com a fundação da fábrica de Cercas Ramacrisna, em 1975. Todo lucro obtido pela venda de telas, cercas e alambrados é destinado ao setor social, numa média de R$ 2,8 milhões por ano, o que permite a realização de mais de 3.900 atendimentos.

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