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17 de fevereiro de 2023

Notícias|Qualificação Profissional

Mulheres e meninas na ciência: a luta das pesquisadoras por mais oportunidades

No dia 11 de fevereiro, foi celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, iniciativa lançada pela UNESCO, em 2015. 

A data tem como objetivo fortalecer o compromisso global com a igualdade de direitos entre homens e mulheres, principalmente do ponto de vista da educação e da pesquisa científica. 

No Ramacrisna promovemos a inclusão de meninas através de atividades na área de programação e tecnologia. Um programa de destaque é o projeto Meninas em Rede, idealizado pelo Instituto. Continue a leitura e saiba mais. 

Mulheres e meninas na ciência: a importância da representatividade 

A Ciência é um substantivo feminino, mas ironicamente, segundo dados da UNESCO, apenas 30% dos cientistas do mundo são mulheres. A desigualdade de gênero afeta as meninas desde cedo e não seria diferente na área da tecnologia. 

Depois de mais de um século de luta por direitos, ainda não conseguimos alcançar a igualdade de acesso de mulheres e meninas à ciência.  Essa exclusão priva o mundo de mentes brilhantes que poderiam estar criando, desenvolvendo, programando e resolvendo problemas que atingem toda a sociedade. 

Um dos 17 objetivos da ONU na Agenda 2030 é garantir o fim da discriminação feminina em todos os lugares. António Guterres, secretário-geral da organização, conclamou que, apesar de ser uma disciplina de cooperação, “a ciência está sendo contida por uma lacuna de gênero”. 

Para Guterres, é preciso aproveitar todo o potencial humano, o que requer o fim dos estereótipos de gênero. “Isto significa apoiar carreiras de mulheres cientistas e pesquisadoras”, declarou.

No Instituto Ramacrisna, a expressão mulheres e meninas na ciência está presente todos os dias. Por aqui, os nossos programas são idealizados para que meninas e meninos tenham a igualdade de oportunidades para se tornarem profissionais de destaque. 

Um dos nossos programas de maior relevância na área da ciência e da educação digital, é o projeto Meninas em Rede. Saiba mais no tópico abaixo. 

Meninas em Rede: o lugar da mulher é onde ela quiser

O projeto Meninas em Rede foi criado pelo Instituto Ramacrisna e tem como objetivo inserir meninas em situação de vulnerabilidade social na área de tecnologia. 

O programa foi financiado com recursos do Criança Esperança e promove, além da tecnologia, atividades esportivas e culturais como dança, xadrez, judô, entre outros esportes. No curso de programação, já formamos 83 meninas de 14 a 17 anos. 

De acordo com Solange Bottaro, vice-presidente do Instituto Ramacrisna, a inserção de mulheres e meninas na ciência só tem a contribuir para uma sociedade mais justa. 

Segundo ela, “as jovens em situação de vulnerabilidade são praticamente excluídas do ramo da tecnologia devido aos desafios sociais e de gênero que enfrentam diariamente. No entanto, o número de alunas interessadas nos cursos de tecnologia demonstra confiança e competência dessas meninas em se qualificar, contribuindo para desmistificar o argumento de que elas não conseguem um lugar de destaque no setor. Pelo contrário, são mais observadoras e eficientes nessa função”. 

O investimento para que meninas e mulheres consigam protagonizar espaços científicos é de extrema importância para transformar vidas. Dessa forma, é possível expandir os horizontes e conquistar a tão sonhada equidade.  

A maior conquista do Ramacrisna é ver meninas e meninos construindo o seu futuro e transformando a realidade onde vivem. Seja um patrocinador dos projetos do Instituto que promovem a igualdade de oportunidades. Para tirar dúvidas sobre o programa Meninas em Rede ou saber mais sobre as nossas atividades, entre em contato conosco.

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