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24 de janeiro de 2025

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Instituto Ramacrisna reforça práticas ESG e avança nos ODS rumo à COP30

Em 2025, o Brasil sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima – Conferência das Partes (COP30), um marco global no combate às mudanças climáticas e um momento de reafirmação do papel de todos — governos, empresas e sociedade civil — na construção de um futuro sustentável. Neste cenário, o Instituto Ramacrisna, localizado em Betim, vem se destacando ao mostrar que pequenas ações locais podem gerar grandes impactos ambientais e sociais, alinhando-se às práticas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) e contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e para o Pacto Global – o qual a Instituição se tornou signatário em 2024.

A organização alinha ações de sustentabilidade e educação, que envolvem alunos, funcionários e a própria comunidade. “Sustentabilidade não é apenas uma meta, mas uma responsabilidade compartilhada. Se cada um, na simplicidade de pequenos gestos, fizer a sua parte, sem dúvidas avançaremos muito na preservação do nosso planeta. Em um ano tão simbólico para o Brasil no cenário mundial, queremos mostrar que é possível transformar práticas locais em impacto global. ”, afirma a vice-presidente do Instituto Ramacrisna, Solange Bottaro.

Energia limpa: um passo para o futuro sustentável 

Com a instalação de uma usina solar fotovoltaica que gera 90 kWp, o Ramacrisna atende 90% de seu consumo energético mensal. Essa ação contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa (ODS 7 e 13) e gera uma economia financeira significativa, que é reinvestida no impacto social: os recursos economizados são suficientes para atender cerca de 440 jovens ou ainda custear mais de 7.260 refeições anuais.

Além disso, o Instituto oferta curso de Eletricista de Instalações, que conta com um módulo dedicado a energia fotovoltaica. A capacitação de mão de obra para o setor de energias renováveis não só responde às demandas de mercado, mas também amplia as oportunidades de emprego e inclusão social, fortalecendo o pilar social das práticas ESG.

Preservação ambiental: cuidando do cerrado e dos recursos naturais 

O Ramacrisna preserva 4 hectares de mata nativa de cerrado, um dos biomas mais ameaçados do Brasil. Essa iniciativa contribui para a proteção da biodiversidade (ODS 15) e reforça o compromisso com a sustentabilidade em um contexto onde a perda de florestas e habitats naturais é uma preocupação crescente no cenário global.

A gestão de resíduos é outro ponto de destaque. Por meio de iniciativas como compostagem, destinação correta de óleo, reciclagem de materiais e recolhimento de eletroeletrônicos, o Instituto minimiza impactos ambientais e estimula a economia circular (ODS 12).

Gestão hídrica

Em uma região sem rede de tratamento de esgoto, o Ramacrisna desenvolveu um sistema de biodigestores que trata 100% dos efluentes gerados em sua sede. Essa ação contribui diretamente para o ODS 6, que visa garantir disponibilidade e manejo sustentável da água.

Educação ambiental

Os alunos do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna (CAER) têm a educação ambiental como um dos pilares de seu aprendizado ao longo de todo o ano letivo. Por meio de atividades educacionais em sala de aula, ações de conscientização e práticas lúdicas, eles aprofundam seu entendimento sobre a importância da preservação ambiental. Assim, se tornam multiplicadores desses conhecimentos ao levar para casa os ensinamentos adquiridos, incentivando pais e familiares a adotarem práticas sustentáveis no dia a dia.

“A educação ambiental é uma ferramenta poderosa, especialmente quando trabalhada desde a infância. Abordar temas como estes com as crianças desperta a consciência e os torna agentes multiplicadores de boas práticas em suas famílias e na comunidade. ”, explica Solange.

Pequenas ações, grandes feitos 

As iniciativas do Ramacrisna, embora locais, exemplificam como pequenas ações podem contribuir para grandes mudanças. A transformação promovida pelo Instituto demonstra que práticas sustentáveis não estão restritas a grandes corporações ou governos; elas podem ser integradas no dia a dia de organizações comunitárias, gerando um impacto significativo no avanço de práticas ESG e no alcance dos ODS.

“Nosso trabalho reforça a ideia de que a sustentabilidade começa com escolhas simples, mas conscientes. Ao integrar práticas sustentáveis em nossas operações, mostramos que cada passo conta para a construção de um futuro mais justo e ambientalmente equilibrado”, finaliza Solange.

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