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30 de maio de 2025

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Por dentro do Ramacrisna: vaga de jovem aprendiz transformou a vida de Lorena da Costa

Jovem nasceu e cresceu dentro do Ramacrisna e teve sua primeira experiência profissional como aprendiz

 

“Eu sou parte da história do Ramacrisna e o Ramacrisna é minha história inteira.” É assim que Lorena Vitória Alves da Costa resume sua história com o Instituto. A trajetória dela já tinha sido impactada pelo Ramacrisna, mas uma vaga de jovem aprendiz mostrou todo o potencial profissional da jovem. 

Mais do que um local de trabalho, o Ramacrisna é parte da história da sua família há gerações — e foi o ponto de partida para que Lorena construísse um futuro digno com esforço, apoio e muita dedicação.

Infância no Ramacrisna

A história de Lorena começa antes mesmo do seu nascimento. Isso porque os avós maternos dela moravam em uma casa cedida pelo Ramacrisna, no local onde hoje funciona a Cercas Ramacrisna. Ali, criavam cinco filhos, incluindo a mãe de Lorena, e cultivavam uma horta que abastecia o refeitório da instituição. Além disso, a família criava porcos e vacas, gerando renda extra com a venda de carne e leite. Era uma vida simples, mas sustentada por muito trabalho e apoio mútuo.

Em 2001, quando Lorena nasceu, a ligação da família com o Instituto já era forte: seus parentes trabalhavam em diferentes setores como a cozinha, a produção de macarrão e a fábrica de telas. “Posso dizer que conheço o Ramacrisna desde 2001 pela minha família”, definiu.

Aos 11 anos, Lorena iniciou sua própria trajetória dentro da instituição, como integrante da Orquestra Filarmônica Ramacrisna, onde permaneceu até 2016.  Ao mesmo tempo, Lorena também fez o curso profissionalizante de Mecânica de Automóveis

Mas não é só isso: fez o curso Jovens de Futuro, que prepara adolescentes para o mercado de trabalho. E foi justamente através do programa de formação que surgiu uma vaga de jovem aprendiz.

Então, em outubro de 2018, aos 17 anos, foi contratada como Aprendiz Assistente Administrativo, atuando no próprio setor de aprendizes do Ramacrisna. Aos 18, foi efetivada como Auxiliar de Escritório. Com essa chance, ela não apenas iniciou sua vida profissional, mas também descobriu uma vocação para a área administrativa.

Obstáculos, pausas e novos começos

Em 2020, Lorena ingressou no curso de Logística, mas precisou interromper os estudos por questões pessoais. No ano seguinte, deixou o Ramacrisna e enfrentou o mercado de trabalho em diferentes áreas: vendas, atendimento e logística. Em 2022, retornou a Betim e, pouco depois, descobriu uma gestação inesperada.

“Nunca me imaginei sendo mãe sem faculdade e sem emprego registrado, mas hoje vejo que ser mãe também me motiva a ser melhor todos os dias”, confessou. Mesmo durante a gestação, não deixou de trabalhar. E, em agosto de 2023, teve mais uma oportunidade no Ramacrisna: voltou a atuar no setor administrativo e retomou os estudos, agora no curso de Processos Gerenciais.

Conciliar essas três frentes exige foco e resiliência. Lorena não esconde as dificuldades, mas também não deixa que elas a definam. “Não é fácil, mas me mostra que desistir não é uma opção”, pontuou. Ser mãe aumentou ainda mais sua vontade de vencer, conquistar independência e dar o melhor exemplo possível para o filho.

Desde nova, Lorena demonstrava espírito empreendedor: aos 12 anos, cuidava de crianças; aos 15, fazia faxinas; aos 16, dava aulas de reforço escolar cobrando R$10 por mês. “Nunca gostei de pedir. Sempre entendi nossa dificuldade e quis conquistar as coisas por mim”, avaliou.

Vaga de jovem aprendiz foi uma semente que floresceu

A chance como jovem aprendiz foi o ponto de virada na trajetória de Lorena. Foi no Ramacrisna que ela teve seu primeiro contato com o mundo do trabalho, aprendeu informática, organização, comunicação e ganhou confiança. “Eu não tinha acesso a computador antes. Tudo que sei no setor administrativo aprendi no Ramacrisna”, disse, com gratidão.

Além da capacitação, ela encontrou um ambiente acolhedor, verde, bonito e inspirador. “O Ramacrisna é aconchegante. Me sinto em casa”, completou.

Hoje, Lorena atua no mesmo setor onde iniciou sua jornada, acompanhando novos adolescentes que, assim como ela, buscam uma primeira chance profissional. “Eu sou um pedacinho, um empurrãozinho na vida profissional de vários jovens”, afirmou.

Mais do que uma história de superação, Lorena representa a concretização de um sonho coletivo: que mais jovens possam ter acesso à uma vaga de jovem aprendiz como um caminho para o desenvolvimento pessoal, profissional e social.

Quer saber mais sobre como o Ramacrisna transforma vidas com o programa jovem aprendiz? Entre em contato e tire todas as dúvidas.

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