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28 de dezembro de 2020

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Porque empresas devem fazer parcerias com ONGs

As organizações do Terceiro Setor são uma aposta certeira para empresas que querem alcançar um público maior e se destacar na sociedade, apoiando causas relevantes. Fazer parcerias com ONGs é uma estratégia de fortalecimento de marca, considerando pesquisas, como a Giving Brasil, que mostram que 71% dos consumidores estão mais inclinados a comprar de marcas que apoiam organizações sociais. 

Cada vez mais empresas e entidades estão encontrando pontos de convergência de valores e princípios para firmarem parcerias. Grandes corporações privadas como Ambev, Havaianas, Natura, Petrobras, Itaú e P&G são alguns destes exemplos.

Quais os benefícios de se fazer parcerias com ONGs?

O mundo girou e hoje, mais que nunca, é imprescindível que empresas se mostrem comprometidas com causas sociais. Esse movimento de associar uma marca a uma instituição é uma via de mão dupla:

  • empresas: ampliam seu raio de alcance, atuam com responsabilidade social corporativa, melhoram sua reputação, ganham valor social em diversas esferas e estimulam um sentimento maior de pertencimento e satisfação nos colaboradores 

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  • ONGs: são vistas com maior confiança pelo público, ganham recursos para desenvolver seus projetos e impactam mais vidas.

Além disso, a parceria pode ser um bom alerta de possíveis mudanças na demanda do consumidor. Algumas ONGs costumam liderar, ou ao menos acompanhar, os movimentos sociais em um ou vários segmentos. Essa conexão permite que elas detectem uma inquietação que está prestes a vir à tona e pode afetar seu negócio.

Um exemplo é a empresa Monsanto, que na década passada começou a comercializar alimentos modificados geneticamente no mercado europeu, na expectativa de criar uma indústria próspera na área. 

Na época, ONGs como Friends of the Earth e o Greenpeace já alertavam sobre os problemas desse mercado. Após poucos anos e milhares de dólares investidos, o governo europeu baniu alimentos modificados geneticamente das prateleiras.

Ou seja, se no passado tivesse existido um diálogo com algumas das organizações, a empresa poderia ter redirecionado o posicionamento e economizado milhões de dólares.

Como escolher um bom parceiro 

  • Esteja pronto a aceitar, de verdade, a parceria

O primeiro passo é ter consciência do papel de todos os envolvidos, desmistificando a hierarquia. Não se pode começar uma união com o pensamento de subordinação. 

Em uma parceria, ambos estão ali para receber e oferecer benefícios, fazer e cumprir exigências. Lembre-se, é uma relação de troca.

  • Entenda suas necessidades e avalie a situação

Antes de buscar o parceiro, defina os objetivos, processos, exigências e valores que a outra organização deve ter. Conheça a empresa/organização e suas atividades, analise suas práticas, seu grau de compromisso e intenções.

Além disso, identifique qual a motivação pela parceria e quais as vantagens e os riscos.

Ao definir o acordo, a imagem de ambas as instituições devem estar alinhadas. Por isso, devem ser preservadas e fortalecidas com uma relação de transparência e cuidado. Criar uma espécie de código interno ou manual da parceria pode ajudar a estreitar os limites e evitar atritos.

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