Apesar do mercado de programação estar em alta, ainda existem poucos cursos para a formação destes profissionais. O Instituto Ramacrisna investe em qualificação e forma novos programadores.

A cada dia que passa, a demanda pela criação de sites e aplicativos para instituições e empresas cresce. Se sua empresa ainda não tem um, provavelmente você já cogitou essa possibilidade. Para tirar esses projetos do papel, os programadores são fundamentais no desenvolvimento de um site ou aplicativo funcional.

E esse mercado está de vento em popa. Um levantamento da Brasscom mostrou que mais da metade das empresas brasileiras já investem em segurança, inteligência artificial, nuvem pública, modernização de sistemas de gestão de softwares e experiência do cliente.  

Para as organizações, esses investimentos ajudam a aumentar a produtividade, reduzir custos, melhorar o relacionamento com clientes e aprimorar novos produtos. O resultado é que há uma demanda enorme de profissionais de programação. Só em 2021, o número de novas vagas na área cresceu 300% em relação a 2020.

Mas uma grande queixa das empresas é que há uma falta de talentos qualificados para as vagas, mesmo com altas remunerações na área. Atualmente, muitos profissionais de programação encontram somente cursos rápidos, que tentam suprir o déficit dos trabalhadores. Por outro lado, dentro das faculdades, há um abismo entre o que o aluno aprende na sala de aula e o que as empresas precisam na prática. 

Por conta desse gap entre oferta e demanda, o Instituto Ramacrisna criou um novo curso de qualificação profissional na área de programação. Saiba os diferenciais.

Tecnologia e programação no Ramacrisna

O projeto “Meninas em Rede” oferece diversas oficinas a adolescentes para potencializar a educação em STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática), e prepara as meninas para os desafios da era tecnológica em uma área predominantemente masculina, além de desenvolver ações de socialização.

Na oficina de Tecnologia e Programação, as alunas aprendem os processos de desenvolvimento de aplicativos, incorporação das interfaces e a experiência do usuário nas plataformas e dispositivos móveis. Com isso, as estudantes aprendem a linguagem da programação para criar os aplicativos, com formulários e interfaces interativas, armazenamento de dados e comunicação com outros dispositivos.

Ao longo do projeto, elas também são apresentadas a referências femininas na área de tecnologia, que servem de exemplo e de inspiração e, ao final do projeto, as alunas desenvolvem um aplicativo mobile.

Além do Meninas em Rede, o Ramacrisna também oferece a “Oficina de Robótica Educacional” para os alunos do CAER – Centro de Apoio Educacional Ramacrisna. Nela, crianças e adolescentes podem inventar, programar, montar e movimentar um robozinho. Dessa forma, exercitam o raciocínio lógico, desenvolvem o trabalho colaborativo, compartilhamento de dados e promovem a interdisciplinaridade. 

Por meio de kits programáveis, softwares, protoboards, fios, sensores, placas e motores, os estudantes nem desconfiam, mas dão início a uma virada importante para o futuro. Ao se interessar pelo estudo de programação, essa meninada prepara o terreno para a inserção no mercado de trabalho contemporâneo, que cada vez mais exige tais competências.

O coordenador do FabLab Ramacrisna, Fábio Marques, explica que a área de programação e desenvolvimento exige muito raciocínio lógico e conhecimento matemático, além de conhecimento teórico e técnico na área. Isso faz com que muitas pessoas desistam antes mesmo de tentar.

“Muitas pessoas  consideram a área de programação difícil de aprender, por isso nosso curso se diferencia dos demais”, conta. “Em nosso curso ensinamos técnicas de programação em blocos, onde o aluno aprende a programar robôs lego e a desenvolver aplicativos mobile, utilizando técnicas de raciocínio lógico e programação de maneira simples, divertida e eficaz. O aluno enxerga que programar não é difícil”, detalha.

Sobre o FabLab Ramacrisna

O FabLab é um laboratório de inovação criado para estimular a criatividade e o conhecimento por meio da prática, transformando ideias em realidade. A iniciativa tem como objetivo promover a qualificação profissional de jovens e adultos.

Além disso, promove a inclusão digital de crianças e adolescentes através do aprendizado de programação e conhecimentos básico e intermediário na tecnologia. Com isso, o Ramacrisna quer levar inclusão, inovação e tecnologia de ponta para além das fronteiras regionais, sociais e econômicas. 

Para manutenção e expansão dos projetos da FabLab, precisamos da contribuição de empresas parceiras. Além de contribuir para a melhoria de vida de jovens em situação de vulnerabilidade social, apoiar o Ramacrisna é uma forma de investir para a formação de bons profissionais para o mercado de trabalho.

Faça você também parte da nossa corrente do bem. Clique e saiba como ajudar.