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20 de agosto de 2021

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Por dentro do Ramacrisna: conheça Sarah Maia

“A música não é só arte, ela também é vida”, é assim que Sarah Maia, instrutora musical da Orquestra Jovem do Ramacrisna, define o que faz. Por meio da música, ela mudou não só a sua vida profissional, mas também evoluiu em suas questões pessoais, construindo novas perspectivas para o futuro.

Nesta edição do Por Dentro do Ramacrisna, vamos contar a história dela, que conseguiu transformar a sua realidade por meio da música e hoje cultiva novos talentos com o seu trabalho dedicado. 

>> Leia também: De aluno da Orquestra Jovem Ramacrisna a músico profissional: conheça a trajetória de Davi Sassaki

Começo como aluna da Orquestra Jovem

A trajetória de Sarah com o Ramacrisna começou em 2012, como aluna da Orquestra Jovem. Foi onde ela recebeu suas primeiras lições em teoria musical e prática em instrumentos de cordas e sopro. Começou estudando a trompa, mas no decorrer da carreira, se apaixonou pelo contrabaixo, que hoje é considerado o seu instrumento principal.

A partir daí, ela passou a se destacar no Instituto, especialmente por conta de sua desenvoltura com os instrumentos e boa capacidade de comunicação. Além de ganhar uma bolsa de estudos, foi pelo Ramacrisna que Sarah conseguiu o seu primeiro emprego, entrando no Programa Jovem Aprendiz na área musical.

“Para mim, essa experiência foi fenomenal. Eu nunca tinha visto outro lugar que concedesse um cargo de aprendiz na música”, disse ela sobre a oportunidade.

Quando o contrato acabou, Sarah recebeu outra bolsa de estudos do Instituto. Após se formar, ela recebeu mais uma oportunidade: um emprego formal dentro do próprio Ramacrisna. Ela começou como assistente musical e hoje tem o cargo de instrutora da Orquestra Jovem. Sarah também está estudando para se tornar uma maestrina no futuro. 

“Me deram professores de altíssima qualidade. Inclusive, um deles é o maior oboísta do Brasil [Alexandre Barros, primeiro oboísta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais]. São professores renomados. Eu não esperava chegar tão longe. Foi uma experiência fantástica”, afirma.

Sarah Maia, instrutora do Ramacrisna.

Mudanças durante a pandemia

A relação profissional de Sarah com o Ramacrisna não passou só pela música. Ela já ajudou em outras atividades do Instituto, trabalhando nas áreas de administração e na Futurarte, desenvolvendo habilidades de costura. 

Essa colaboração com outras áreas ganhou muita força especialmente durante a pandemia. Apesar de os alunos terem migrado para as aulas on-line, Sarah continuou frequentando o Instituto presencialmente para ajudar a manter tudo funcionando.

“Eu fiquei um pouco apreensiva, mas não tive dificuldade nenhuma em me adaptar às mudanças. Para mim foi uma experiência fantástica. Aprendi muito em questões de escritório e administração, costura, artesanato. Foi maravilhoso!”, disse Sarah.

Desafios pessoais

O Ramacrisna também ajudou Sarah na superação dos traumas pessoais. Na época em que entrou na organização, ela enfrentava um quadro de depressão complicado, com diversos conflitos internos e externos. Foi na música que ela começou a passar por um processo de cura.

“Eu tinha uma depressão, mas não queria que ninguém soubesse disso. Sofria vários ataques, de várias formas. Quando eu entrei na música, ela mudou a minha vida por completo. Eu encontrei um refúgio”, confessa.

Hoje, Sarah se orgulha de ajudar jovens com os mesmos problemas que ela teve um dia. Para ela, é importante exercer um papel que vai além do de professora, construindo uma relação de amizade e de fraternidade com os colegas, com empatia e acolhimento.

“Para mim, o Ramacrisna significa exousia [poder, em hebraico]. Eles exercem sobre nós um poder de transformação. Permitem para a nossa vida uma metanoia, uma mudança radical de vida, de pensamento […] sou muito grata. Não estaria onde estou hoje se eles não tivessem investido e insistido em mim”, afirma Sarah.

Vencer através da música é um privilégio para poucos. Muitos artistas não recebem as oportunidades necessárias para desenvolverem um trabalho contínuo e acabam desistindo da arte e optando por outras profissões. 

O Instituto Ramacrisna trabalha para tentar mudar essa realidade, dando chance para que novos talentos apareçam. Você pode contribuir para essa iniciativa patrocinando a Orquestra Jovem. Venha fazer parte da mudança!

Veja as outras edições da nossa série:

1 – Por dentro do Ramacrisna: conheça história de Clediane Duarte

2 – Por dentro do Ramacrisna: conheça a história de Geisibel Castro

3 – Por dentro do Ramacrisna: conheça a história da família de Efigênia Preciliana

4 – Por dentro do Ramacrisna: conheça a história de João Victor Rodrigues

5 – Por dentro do Ramacrisna: conheça a história de Thiago Euzébio

6 – Por dentro do Ramacrisna: conheça a história de Leonardo Abras

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